Os mercados em Nova York permaneceram em correção pelo segundo dia consecutivo nesta sexta-feira, liderados pelo Nasdaq. Em véspera de fim de semana prolongado devido aos feriados no Brasil e nos EUA na segunda-feira, a cautela deu o tom para os negócios no exterior.
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O mercado, especialmente em NY vindo de máximas históricas, parece começar a questionar a extensão do rali. Outra possibilidade para este movimento seria uma troca de setores nas carteiras dos investidores, trocando as ações de tecnologia por ações que ainda acumulam fortes perdas no ano.
Os anúncios da criação de 1,4 milhão de empregos nos EUA (payroll de agosto) e da taxa de desemprego que caiu para 8,4%, ficando abaixo da expectativa do mercado não foram suficientes para conter a queda. Ao final do pregão, as bolsas americanas ganharam força, reduzindo as perdas. Aqui no Brasil, o dia foi de volatilidade.
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O Ibovespa seguiu a direção do exterior mas, ao final do pregão, a melhora das bolsas americanas levou o índice a inverter o sinal, passando a subir e a operar de volta ao nível dos 101 mil pontos, fechando aos 101.242 pontos, com alta de 0,52%.
Entre os destaques do dia, tivemos o pronunciamento do presidente do banco central, Roberto Campos Neto que disse que a atividade já sinaliza recuperação parcial. Os juros futuros terminaram o dia em leve queda, a despeito do avanço do dólar ante o real, com o mercado se amparando na melhora na percepção sobre as reformas. O dólar, por sua vez, encerrou em alta de 0,21%, cotado aos R$ 5,31/US$.
Na agenda da próxima semana, destaque para o IPCA de agosto e para os dados do comércio varejista e de serviços no Brasil. No exterior, destaque para a reunião de política monetária do banco central europeu e para os dados de inflação nos EUA.
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