• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Mercado

“Quem está estragando a festa no Brasil é o FED”, diz Paulo Gala

Para o economista-chefe do Master, o preço dos ativos no Brasil está dependente dos rumos nos EUA

Por Luíza Lanza

02/10/2023 | 3:00 Atualização: 02/10/2023 | 15:03

Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master. (Foto: Divulgação/Banco Master)
Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master. (Foto: Divulgação/Banco Master)

Apesar das apostas do mercado financeiro, a projeção de que o início do ciclo de cortes na taxa de juros poderia refletir em uma alta expressiva na Bolsa de Valores não se concretizou. A primeira e tão sonhada redução da Selic em mais de dois anos foi confirmada pelo Banco Central no dia 02 de agosto, no entanto, contrariando as projeções, o Ibovespa cedeu 0,23% no pregão seguinte.

Leia mais:
  • "Alta da Bolsa não foi baseada em fundamento", diz Trígono
  • FED mantém juros: qual impacto da decisão no Brasil?
  • Selic a 12,75%: Estes são os melhores investimentos
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Na decisão do dia 20 de setembro, o mesmo movimento. Mais um corte de 0,5 ponto percentual nos juros e uma queda de 2,15% no pregão seguinte do Ibovespa. Com o sobe e desce dos últimos dois meses, a Bolsa brasileira já devolveu boa parte dos ganhos do primeiro semestre do ano, quando o mercado viveu um rali à medida que precificava o início do ciclo de afrouxamento monetário.

O que ficou fora dos cálculos das projeções foi a piora no cenário dos Estados Unidos, aponta Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master. Para o especialista, a possibilidade de que a taxa de juros americana permaneça mais alta por mais tempo tem penalizado os mercados globais.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

No último encontro do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), também no dia 20, o tom mais duro da instituição chamou a atenção do mercado e levou a uma piora do sentimento de aversão a risco de investidores globais. Um cenário que tem se sobressaído à melhora dos indicadores econômicos e queda da taxa de juros no Brasil. “Esse movimento negativo que estamos vendo está ligado ao comunicado muito duro do Fed, que está estragando a festa no Brasil”, diz.

E-Investidor – A taxa básica de juros sofreu mais um corte em setembro, mas a reação imediata da Bolsa e do dólar contrariou a expectativa dos analistas. Por que as projeções de que a queda da Selic faria o mercado subir não se concretizaram?

Paulo Gala – Quem está estragando a festa no Brasil é o Fed, o Banco Central dos Estados Unidos. Esse movimento negativo está ligado ao comunicado muito duro da instituição, falando que eles podem subir mais a taxa de juros neste ano. Claro que aqui no Brasil há certa preocupação fiscal, com a arrecadação um pouco pior e o governo com mais dificuldade para chegar no déficit zero para o ano que vem; isso também impacta. Se tivesse que atribuir pesos, colocaria dois terços no Fed e um terço só nas questões fiscais. O que está segurando a Bolsa brasileira e os ativos emergentes no geral é o juro americano mais alto por mais tempo.

Os juros mais longos e por mais tempo nos EUA já está no preço das ações brasileiras?

Publicidade

Depois do Fed ser um pouco mais duro do que se imaginava, vimos uma reprecificação na Bolsa brasileira. O cenário base do mercado ainda é o término da alta de juros nos EUA e a convergência da inflação ainda no meio do ano que vem. É isso o que está nos preços. Mas, por exemplo, se a Fed Funds tiver que ir a 6%, aí sim teremos uma correção mais forte. Se houver só mais uma alta ou até nenhum ajuste nos juros até o meio do ano que vem, isso ainda é tolerável.

A China voltou a anunciar medidas para estimular a economia e afastar as ameaças de crise no mercado imobiliário. Isso poderia ser um contrapeso para segurar os mercados globais, especialmente aqueles ligados à commodities como o Brasil?

A China ajuda, mas ela não vai ter capacidade de sobrepor más notícias que venham dos EUA. Na melhor das hipóteses, a China não vai atrapalhar. Se ela conseguir continuar crescendo nesse nível de 4%, eventualmente 5%, mesmo com todos os problemas no mercado imobiliário e com a quebra das construtoras, já está de bom tamanho. Mas não vejo praticamente nenhuma chance da China crescer mais do que 5%, até porque ela está endividada, muito alavancada e acumulou uma série de desequilíbrios nesses últimos 10 anos. Se a situação realmente azedar nos EUA, nem a China poderá nos salvar.

O que poderia atrair os investidores estrangeiros para o Brasil hoje?

Publicidade

Há um movimento de atração de capital com essa coisa do “Brasil Verde”. Se o País se colocar como líder de transição energética e de economia sustentável, isso ajuda. O fato da economia crescer 3% por dois anos seguidos também tem contribuído. O grande impulso mesmo viria de um corte de juros nos EUA, do fim do ciclo por lá. Essa é a variável chave do momento e é o que está nos segurando.

Qual é o maior desafio para o investidor de renda variável em todo esse contexto de incertezas no exterior?

É a tal da “Espera de Godot”. O desafio da renda variável hoje é ter paciência para carregar essa posição de longo prazo. A Bolsa brasileira continua barata, especialmente falando de small caps, e há uma oportunidade grande de alocação para um horizonte de doi a três anos. Diria até que é uma janela histórica de entrada, mas também sujeita a chuvas e trovoadas.

O que você destacaria como oportunidade para os investidores brasileiros?

Publicidade

Principalmente as mid e small caps, mais sujeitas ao ciclo econômico e sensíveis à taxa de juros. São as que estão mais descontadas. Varejo, eventualmente, o setor imobiliário e utilities que também sofreram um pouco. Commodities já não sou tão otimista porque o preço do petróleo subiu muito.

Então a perspectiva para o mercado brasileiro nos meses finais de 2023 é positiva?

O cenário base continua sendo positivo, mas o tamanho dessa projeção vai depender muito dos próximos dados da economia americana. Por incrível que pareça, estamos em uma situação em que o preço dos ativos aqui está dependendo mais dos Estados Unidos do que do próprio Brasil. Vai depender de como vier a inflação no último trimestre e de como o Banco Central americano vai reagir a isso, mas a perspectiva ainda é de alta.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Bolsa de valores
  • Conteúdo E-Investidor
  • Estados Unidos
  • Federal Reserve System (Fed)
  • Ibovespa
  • Selic
  • Taxa de juros
Cotações
19/08/2025 13h30 (delay 15min)
Câmbio
19/08/2025 13h30 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Economista renomado diz que é “temporada de pânico” nos mercados; veja as projeções

  • 2

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 3

    Queda do dólar: entenda a desvalorização, até onde a cotação pode chegar e o impacto na liderança da moeda americana

  • 4

    Imposto de Renda 2025: é possível saber em qual lote vou receber a restituição? Saiba como

  • 5

    Os 12 melhores cartões de crédito de 2025 com milhas, cashback e anuidade zero

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Como as bolsas de Nova York afetam o Ibovespa?
Logo E-Investidor
Como as bolsas de Nova York afetam o Ibovespa?
Imagem principal sobre o Qual é a data do próximo pagamento do INSS? Veja o cronograma de agosto
Logo E-Investidor
Qual é a data do próximo pagamento do INSS? Veja o cronograma de agosto
Imagem principal sobre o 7 vilões da conta de luz que pesam no bolso durante a bandeira vermelha
Logo E-Investidor
7 vilões da conta de luz que pesam no bolso durante a bandeira vermelha
Imagem principal sobre o Homens também têm direito à pensão alimentícia paga pela ex-mulher?
Logo E-Investidor
Homens também têm direito à pensão alimentícia paga pela ex-mulher?
Imagem principal sobre o Aposentadoria sem idade mínima? Entenda quando isso é possível
Logo E-Investidor
Aposentadoria sem idade mínima? Entenda quando isso é possível
Imagem principal sobre o Quanto ganha o grupo dos 1% mais ricos do Brasil?
Logo E-Investidor
Quanto ganha o grupo dos 1% mais ricos do Brasil?
Imagem principal sobre o Reavaliação do BPC 2025? Veja o que mudou para quem recebe o benefício
Logo E-Investidor
Reavaliação do BPC 2025? Veja o que mudou para quem recebe o benefício
Imagem principal sobre o Este é o valor ideal para economizar aos 20 anos; veja se você já atingiu
Logo E-Investidor
Este é o valor ideal para economizar aos 20 anos; veja se você já atingiu
Últimas: Mercado
Ação da XP derrete após balanço com lucro recorde e queda de 70% na captação líquida
Mercado
Ação da XP derrete após balanço com lucro recorde e queda de 70% na captação líquida

Até às 11h35, os papéis listados na Nasdaq despencavam 7,37%, aos US$ 16,21

19/08/2025 | 12h55 | Por Jenne Andrade
BTG recomenda compra de Nubank (ROXO34) pela primeira vez desde o IPO; veja o que mudou
Mercado
BTG recomenda compra de Nubank (ROXO34) pela primeira vez desde o IPO; veja o que mudou

Isenção do Imposto de Renda e programas sociais, como Bolsa Família, podem turbinar o lucro do banco

19/08/2025 | 12h01 | Por Bruno Andrade
Mercados globais divididos com expectativa de acordo de paz entre Rússia e Ucrânia
CONTEÚDO PATROCINADO

Mercados globais divididos com expectativa de acordo de paz entre Rússia e Ucrânia

Patrocinado por
Ágora Investimentos
Nem lucro recorde da XP no 2T25 satisfaz o mercado: Safra e Citi falam em decepção; veja o que fazer com a ação agora
Mercado
Nem lucro recorde da XP no 2T25 satisfaz o mercado: Safra e Citi falam em decepção; veja o que fazer com a ação agora

Corretora anunciou lucro líquido recorde de R$ 1,32 bilhão no 2T25, alta de 18% em relação ao mesmo período de 2024

19/08/2025 | 09h23 | Por Bruno Andrade
Ver mais

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador