A XP considerou que o desfecho da pendência sobre a venda dos ativos móveis da Oi (OIBR4), com o acordo fechado com Tim (TIMS3), Telefônica Vivo (VIVT3) e Claro, é positivo para todas as partes envolvidas, apesar dos valores relativamente baixos envolvidos. “Isso ocorre porque o acordo alcançado evita que o litígio entre as empresas seja levado aos tribunais, o que poderia prolongar-se por um período indeterminado”, afirmam os analistas Bernardo Guttman e Marco Nardini.
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Pelo acordo, a Oi receberá R$ 800 milhões, que é a metade do que as empresas já tinham depositado em juízo. Assim, TIM e Telefônica Vivo resgataram de volta R$ 317 milhões e R$ 244,2 milhões, respectivamente. Já a operadora Claro resgatou R$ 162 milhões.
O preço final de venda atribuído às empresas pela Justiça foi de R$ 6,68 bilhões (Tim); R$ 5,128 bilhões (Telefônica) e R$ 3,409 bilhões (Claro). Dessa forma, o valor de venda total dos ativos foi de cerca de R$ 15 bilhões.
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A rede móvel da Oi foi leiloada em dezembro de 2020, e teve o fechamento da operação em abril de 2022. Na sequência, o trio de compradoras passou a cobrar um “desconto” de R$ 3,2 bilhões sob a alegação de que boa parte dos clientes estavam inativos. Por isso, o caso foi para arbitragem. Com o acordo fechado ontem, o litígio e todas pendências foram encerrados.