O volume negociado no mercado secundário de renda fixa soma R$ 314,8 bilhões nos primeiros nove meses do ano, o que já supera o total de R$ 275,3 bilhões do ano passado, de acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Em relação ao total negociado entre janeiro e setembro de 2022, de R$ 215 bilhões, o volume negociado no secundário nos primeiros nove meses de 2023 aumentou 46,4%.
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De acordo com o coordenador da Comissão de Renda Fixa da Anbima, Cristiano Cury, os maiores volumes do mercado secundário oferecem conforto aos investidores de que terão liquidez ao comprarem novos papéis e, como resultado, possibilitado que as empresas levantem recursos no mercado de capitais a prazos mais longos.
O vice-presidente da associação, José Eduardo Laloni, acrescentou que o secundário de renda fixa foi fundamental para dar equilíbrio aos preços e ao mercado no geral depois dos eventos de Americanas e Light. “Foi o teste de fogo e uma demonstração da importância de se ter um mercado secundário desenvolvido, capaz de oferecer liquidez “, afirmou.
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