Novos dados macroeconômicos dos Estados Unidos voltaram a indicar resiliência da economia nesta sexta-feira, mas não alteraram expectativas de que o FED manterá os juros inalterados até meados do próximo ano. Por lá, os gastos com consumo vieram mais fortes do que o esperado, enquanto a renda pessoal subiu menos que a expectativa.
Além disso, a inflação ao consumidor (PCE) de setembro subiu 0,4% ante agosto, levemente acima da expectativa de 0,3% – já o núcleo teve leve desaceleração ao passar de 3,84% para 3,68% nos últimos 12 meses, ficando em linha com o esperado.
Nos mercados, a maioria dos índices de Nova York iniciam a tarde da última sessão da semana em queda, enquanto as bolsas da Europa fecharam o dia em baixa após divulgação de balanços que desagradaram investidores e ainda repercutindo a decisão do BCE de pausar a alta dos juros e sinalizar que a economia do bloco pode crescer menos do que o esperado.
No Brasil, em sessão amplamente volátil, o Ibovespa seguia a dinâmica do exterior e recuava, apesar da nova alta do minério de ferro e do petróleo. Às 14h25, o Ibovespa caia 0,96% aos 113.675 pontos, com dólar operando próximo da estabilidade, cotado a R$ 4,99.
Nos juros, o movimento era de alta ao longo dos vértices da curva a termo, acompanhando o movimento corretivo dos Treasuries, após forte queda na véspera.
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