Sem dúvidas de que o FED deve optar pela manutenção dos juros nesta tarde, as bolsas globais operam em alta nesta quarta-feira, acompanhadas pelo forte recuo dos rendimentos dos Treasuries. O movimento dos juros futuros americanos é induzido pelas leituras mais fracas que o esperado do PMI industrial do ISM e do relatório ADP de criação de emprego privado, que favorecem o entendimento de que o aperto monetário já está tendo o efeito pretendido.
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Além disso, os investidores colocaram de lado o planejamento do governo americano de ampliar sua dívida. Com este pano de fundo, as bolsas da Europa e de Nova York operavam no campo positivo no início da tarde, enquanto o petróleo Brent avançava mais de 1%, com aumento nas tensões no Oriente Médio, mesmo após alta maior que a esperada nos estoques americanos da commodity.
Por aqui, o avanço das bolsas no exterior e das commodities ajudam a animar o Ibovespa. Às 13h31, o índice subia 1,23% aos 114.532 pontos, com recuo do dólar frente ao real de 0,48%, cotado a R$ 5,02, refletindo relatos de entrada de fluxo comercial no mercado à vista. Já nos juros, o movimento da curva doméstica acompanha o recuo dos Treasuries, com expectativas por sinais do presidente do FED em coletiva de imprensa após a decisão de juros.
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Para o Copom, após o fechamento do mercado, o consenso é de queda da Selic para 12,25%, com foco em sinais do comunicado, dada a piora externa por risco geopolítico desde o encontro anterior, além do aumento dos riscos fiscais.
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