A sessão desta terça-feira (21) foi amplamente negativa para as bolsas globais, em um dia de agenda esvaziada em termos de indicadores. No exterior, o destaque ficou com a ata da última decisão de política monetária nos Estados Unidos. O documento trouxe poucas novidades em relação aos próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), além de mostrar que os dirigentes ainda precisam de mais provas de que a inflação está caindo a 2% antes de declarar vitória.
Leia também
O documento provocou reação relativamente tímida nos mercados, com índices de Nova York encerrando o dia em leve queda e Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) próximos da estabilidade. Na Europa, as bolsas também recuaram, impactadas por comentários do Banco Central Europeu (BCE) sobre a necessidade de taxa de juros mais alta por mais tempo.
No Brasil, após quatro sessões consecutivas de alta e pressionado pelo menor apetite ao risco no exterior, o Ibovespa também realizou lucros, ainda que timidamente. O índice encerrou o dia com queda de 0,26% aos 125.626 pontos, com giro financeiro de R$ 22,6 bilhões.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
No câmbio, o dólar avançou 0,96% frente ao real, cotado a R$ 4,90, respondendo principalmente ao fluxo de compra de importadores e de remessas de fim de ano de lucros e dividendos. E nos juros, o movimento foi de alta moderada ao longo da curva a termo, enquanto investidores seguiram atentos à votação do projeto de lei dos fundos de alta renda e offshore na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
Confira todos os vídeos e podcasts diários produzidos pela Ágora Investimentos.