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Trio de bilionários adianta bolada para recuperação da Americanas (AMER3)

Valor faz parte do aporte total de R$ 12 bilhões que Jorge Paulo Lemann e sócios da 3G Capital farão na empresa

Trio de bilionários adianta bolada para recuperação da Americanas (AMER3)
Jorge Paulo Lemann, um dos sócios da 3G Capital e um dos maiores acionistas da Americanas (Foto: Felipe Rau/ Estadão)

O trio de acionistas de referência da Americanas (AMER3), formado por Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, vai adiantar R$ 3,5 bilhões à companhia até 15 dias após a homologação do plano de recuperação judicial. A informação está em apresentação que a rede varejista fez aos credores na última terça-feira (12).

O valor faz parte do aporte total de R$ 12 bilhões que os três farão na companhia com a aprovação do plano. Segundo a Americanas, esse adiantamento vai viabilizar os primeiros pagamentos. Os R$ 12 bilhões contam ainda o empréstimo DIP (financiamento do devedor em posse ou financiamento) de R$ 2 bilhões, concedido pelos três bilionários à varejista neste ano. A rede já utilizou R$ 1,5 bilhão desse montante.

Segundo a Americanas, “ambos os financiamentos DIP fazem parte dos R$ 12 bilhões que serão capitalizados”. Em paralelo, o plano de recuperação judicial prevê uma conversão de dívidas bancárias também de R$ 12 bilhões por parte dos credores. Ao todo, portanto, a Americanas será capitalizada em R$ 24 bilhões.

Em outro ponto da apresentação, a companhia detalha quais ativos devem vender dentro do processo de recuperação judicial. A Americanas é obrigada a se desfazer do Hortifruti Natural da Terra (HNT) e da Uni.co e pode fazer “transações que agreguem valor a sua estratégia” com o braço de varejo digital e com a fintech Ame.

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Segundo a Americanas, valores até R$ 1 bilhão provenientes das vendas serão direcionados ao pagamento antecipado de debêntures (título de crédito da companhia). Valores entre R$ 1 bilhão e R$ 2 bilhões ficarão disponíveis para a empresa, e o que exceder R$ 2 bilhões também irá para o pagamento de debêntures.

A empresa detalhou ainda pontos do acordo, fechado no final de novembro, como as condições de pagamento e o compromisso de não-litigar que os credores que aderirem terão de assumir. Estes pontos já haviam sido apresentados pela empresa quando divulgou o balanço de 2022, no mês passado, e também no fechamento do acordo.

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