A renda fixa prefixada voltou a estar na “mira” do mercado com o avanço do ciclo de queda da taxa de juros no Brasil. O C6 Bank, por exemplo, decidiu ampliar a exposição da sua carteira recomendada para janeiro nesses ativos diante das oportunidades que os títulos oferecem com o atual cenário.
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A mudança, segundo o banco, se baseia nas expectativas do início do ciclo de queda de juros nos Estados Unidos. “O mercado reagiu positivamente aos últimos discursos do Banco Central americano, o que também abre espaço para a continuidade do ciclo de corte de juros aqui no Brasil”, afirma Larissa Frias, planejadora financeira do C6 Bank.
Atualmente, a Selic permanece no patamar de 11,75% ao ano, mas a previsão para os próximos meses é que a taxa de juros alcance porcentuais ainda mais baixos.
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Para o fim deste ano, as projeções do banco apontam uma Selic de 9,25%. Já para a inflação, a previsão é que o IPCA encerre o ano em 5,5%. “Ainda é possível encontrar produtos de renda fixa pagando prêmios de dois dígitos. Essa rentabilidade deve cair à frente, acompanhando a trajetória de queda da Selic”, diz Frias.
Os ativos atrelados à inflação também ganharam destaque na carteira recomendada do C6 Bank. “Como a inflação continua se mostrando resiliente, acreditamos que manter uma parte da carteira nessa classe de ativos garante ao investidor uma oportunidade de ganho real”, acrescenta a planejadora financeira.
A exposição em renda variável para janeiro também aumentou diante do bom desempenho da classe de ativos em dezembro. Para o banco, o momento atual sinaliza que a bolsa oferece oportunidades aos investidores, especialmente com um cenário de queda de juros.