O dólar estadunidense foi a moeda estrangeira mais utilizada no Brasil em transações no ano de 2023, segundo dados da corretora de câmbio Travelex Confidence.
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A divisa norte-americana concentrou nada menos do que 52% do volume total das operações que utilizaram unidades monetárias internacionais, seguido pelo euro, responsável por 37,6% das negociações.
Com o resultado, o dólar superou em 10,7% o patamar registrado em 2019, período que antecedeu a pandemia da covid-19. No entanto, a moeda estadunidense apresentou desaceleração de 4,3% na comparação com 2022.
Essa pode ter sido uma consequência do longo período de isolamento social, causado pela covid-19: “2022 foi um ano de vazão da demanda represada no segmento de turismo, muito impactado pela pandemia”, explica Jorge Arbex, diretor do Grupo Travelex Confidence.
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O euro, segunda unidade monetária mais transacionada no Brasil em 2023, apresentou queda tanto na comparação com níveis pré-pandemia (2%) quanto em relação ao ano anterior (18,5%).
Fechando o top 5, estão libra esterlina (3,6%), o dólar canadense (2,8%) e o dólar australiano (0,9%), todas elas em patamares inferiores aos de 2019 e de 2022.
Iene ganha espaço
Mesmo fora do ranking das cinco moedas estrangeiras mais utilizadas no Brasil em 2023, a moeda japonesa registrou aumento expressivo, tanto em relação a 2019 (crescimento de 105,4%) quanto a 2022 (avanço de 118,8%).
Arbex atribui o aumento das negociações utilizando ienes à derrubada da necessidade de visto para cidadãos de ambos os países, implementada em setembro de 2023.