Nota da redação: A matéria foi atualizada para corrigir informações no título e no corpo do texto. A versão original dizia que o consumidor poderia consultar se os dados foram vazados pelo Serasa por meio do preenchimento de um formulário em um portal. O Instituto Sigilo prometia a checagem dos dados ao informar o nome, CPF, e-mail e telefone. No entanto, o E-Investidor simulou o preenchimento diversas vezes e observou que a resposta que surge na tela é a mesma para todos os usuários: “Seu dado foi vazado pelo Serasa, assim como os dados de todos os brasileiros”. Posteriormente, o Instituto afirmou que o portal se tratava de uma campanha de marketing de “conscientização” – fato que não foi informado previamente para os veículos de imprensa. O usuário que tenha inserido as informações e desejar a retirada no banco de dados pelo instituto devem enviar um e-mail para: [email protected]
Leia também
A Serasa Experian está sendo processada por uma ação civil pública ajuizada pelo Instituto Brasileiro de Defesa da Proteção de Dados Pessoais, Compliance e Segurança da Informação (Instituto Sigilo), em co-autoria com o Ministério Público Federal (MPF).
O processo requer que a empresa seja condenada a pagar uma indenização de R$ 30 mil a cada cliente afetado por um possível uso irregular de suas informações após vazamento de dados em janeiro de 2021. A acusação é de que a companhia teria comercializado, junto a terceiros, os dados de mais de 223 milhões de cidadãos, incluindo brasileiros vivos e falecidos.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Segundo o Instituto Sigilo, a venda das informações seria referente a hábitos como o comportamento dos consumidores na internet, incluindo desde históricos de compras até dados da Previdência Social, de renda e da Receita Federal. Há ainda a possibilidade de ter ocorrido o vazamento de dados de cartões de crédito e de débito. Você pode entender mais sobre o processo nesta matéria.
O que a Serasa diz sobre o caso?
A Serasa Experian afirma, em nota enviada ao E-Investidor, que o pedido liminar requerido pelo MPF foi indeferido. Além disso, afirma ter demonstrado que não houve invasão de seus sistemas nem há indícios de que o vazamento teve origem em suas bases de dados. “A Serasa Experian reforça que proteger a segurança dos dados é sua prioridade número um e cumpre rigorosamente a legislação brasileira”, afirma a empresa.