O Magazine Luiza (MGLU3) vai fazer um aumento de capital que pode chegar a R$ 1,25 bilhão, em uma operação privada que contará com dinheiro da família Trajano, controladora da rede de varejo, e a participação do BTG Pactual (BPAC11).
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A família da executiva Luiza Trajano entrará com R$ 1 bilhão na operação, conforme divulgado na noite do último (28). O BTG Pactual se comprometeu a ficar com R$ 250 milhões em ações e também terá papel importante de financiador na parte dos recursos que a família vai aportar.
O banco de André Esteve, segundo o fato relevante, se comprometeu a “exercer integralmente os direitos de preferência para aquisição de ações cabíveis aos controladores da companhia, assim como participar da rodada de sobras, e subscrever até R$1 bilhão de ações” do Magalu. Isso será feito por meio de uma operação de troca de resultados de fluxos financeiros futuros – uma operação chamada de “Total Return Swap”.
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No aumento de capital, o preço fixado para a ação será de R$ 1,95. Na última sexta-feira (26), o papel fechou em R$ 2,08. Nos dois casos, como indica o próprio fato relevante, a cotação está bem distante dos níveis do papel da empresa nos últimos anos. Em julho de 2021, superou R$ 22 na oferta pública de ações feita pela varejista.
Os recursos do aumento de capital serão usados para acelerar os investimentos em tecnologia do Magalu, incluindo a expansão do Luizalabs, a evolução da plataforma de marketplace, experiência do usuário, operações na nuvem, além de reduzir dívidas.
O aumento de capital foi aprovado pelo conselho da rede de varejo no último dia 6 e prevê uma operação mínima de R$ 1,187 bilhão e máxima de R$ 1,250 bilhão.
Em novembro, o Broadcast falou da expectativa pelo aumento de capital da rede de varejo, que tem uma dívida de R$ 2 bilhões em notas promissórias para vencer em abril, e naquele momento anunciou um ajuste contábil. Era consenso que a família Trajano teria que participar da operação. O Magalu vale R$ 14 bilhões na Bolsa de Valores (B3). Em 12 meses, a ação acumula queda de 51%.
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