As ações da Gol (GOLL4) lideram mais uma vez as perdas do mercado brasileiro. Nesta terça-feira (30), os papéis da empresa tombam 24,43% cotados a R$ 2,97 às 14h51, após entrarem em leilões consecutivos por oscilação máxima permitida. Ao longo da sessão, já variaram entre mínima a R$ 2,52 e máxima a R$ 3,40.
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O movimento ocorre com investidores ainda repercutindo o pedido de Chapter 11 da aérea nos Estados Unidos. O processo, semelhante a uma recuperação judicial no Brasil, é realizado como uma forma de reestruturação financeira da companhia, que assumiu o compromisso de financiamento de US$ 950 milhões, na modalidade Debtor in Possession (DIP), conquistado a partir da Abra, sua controladora.
Na noite de segunda-feira (29), a Bolsa brasileira informou que excluirá as ações da Gol (GOLL4) de todos os seus índices, nos termos do Manual de Definições e Procedimentos dos Índices da B3. A decisão ocorre em virtude do pedido de Chapter 11 e passa a valer após o encerramento do pregão regular desta terça (30). Com isso, as ações seguem sendo negociadas normalmente, mas passam a ser listada na B3 sob o título de “Outras Condições”.
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A companhia também chegou a ser notificada pelo Procon-SP, que solicitou informações sobre o pedido de reestruturação de dívidas junto à Justiça dos Estados Unidos. O objetivo do órgão paulista é conhecer detalhes do procedimento, para monitorar a situação e oferecer a melhor orientação aos consumidores.
Dentre as informações requeridas, o Procon-SP questiona se há alguma implicação da operação sobre os serviços já contratados no Brasil ou se estão restritos aos trechos realizados em território internacional. Além disso, também pergunta quais são as empresas do Grupo Gol abrangidas pela recuperação judicial e quais os impactos previstos pela companhia sobre seus clientes.