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Gol (GOLL4): BB Investimentos altera recomendação para as ações da aérea

Casa acredita que recuperação judicial terá um custo alto para os acionistas da empresa

Gol (GOLL4): BB Investimentos altera recomendação para as ações da aérea
Aeronave da Gol em processo de decolagem. (Foto: Divulgação/Gol)

As ações da Gol (GOLL4) lideram mais uma vez as perdas do Ibovespa e tombam 20,78% nesta segunda-feira (29), com os papéis cotados a R$ 4,69. O movimento vem na esteira do anúncio de que a empresa entrou com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, notícia que fez as agências de classificação de risco S&P Global e Fitch rebaixarem a nota de crédito da companhia.

Desde a última -feira (25), quando a empresa informou ao mercado sobre a estratégia para reestruturação financeira, suas ações já caíram quase 29%.

Em relatório, o BB Investimentos alterou sua recomendação de GOLL4 para venda, com preço-alvo de R$ 2,40 para o final de 2024, o que representa uma potencial desvalorização de cerca de 60% ante o fechamento de sexta-feira (26), quando os papéis terminaram o dia cotados a R$ 5,92.

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Para o BB, o pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos é uma medida protetiva para a empresa, uma vez que as condições para a continuidade das operações são, historicamente, mais favoráveis no processo americano do que no brasileiro.

Segundo o analista Luan Calimério, que assina o relatório, a operação nos EUA garante maior preservação dos ativos essenciais às atividades da companhia, o que deve proporcionar manutenção da oferta de voos e maior probabilidade de geração de caixa para a futura saída do processo.

Entretanto, tal medida virá a um alto custo para os acionistas, na visão do BB. A análise leva em conta, principalmente, casos de negociações anteriores realizadas entre companhias aéreas e seus credores, assim como a magnitude do endividamento da companhia em relação à geração de caixa.

Observando esses fatores, a casa acredita que parte da dívida possa ser convertida em ações, com alto risco de diluição para os acionistas. “Acreditamos que a relação risco/retorno neste momento é desfavorável para o investidor e, para evitar destruição de valor, sugerimos a saída do papel”, destaca, por fim, o relatório.

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