O Citi considera que é difícil avaliar as potenciais implicações que a possível venda de participação ou controle da Dasa traria (DASA3), pois ainda há poucos detalhes sobre termos, condições e natureza empresarial – por exemplo, injeção de capital, oferta subsequente de ações (follow-on), combinação de negócios, entre outros pontos – neste momento.
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O relatório do banco menciona reportagem da Bloomberg que diz que a Dasa está considerando alternativas estratégicas para os seus negócios, incluindo a potencial venda de participação ou controle da empresa. “Assim, as discussões parecem estar em estágios iniciais, sem nenhum processo formal de venda em andamento, mas a reportagem mencionou a Rede D’Or (RDOR3) como potencialmente interessada. Nenhum comentário das empresas ainda e consideramos claramente que é muito cedo para especular sobre possíveis resultados”, afirmam os analistas Leandro Bastos e Renan Prata.
Contudo, o Citi avalia que os méritos de potencialmente melhorar a estrutura de capital da Dasa – 3,8 vezes a dívida líquida por lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) no terceiro trimestre de 2023, ou 5,6 vezes incluindo contas a pagar de fusões e aquisições (M&A) e ex-IFRS 16, norma técnica internacional de relatórios financeiros – e desbloquear sinergias podem ser alguns dos atrativos para o negócio.
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O Citi reitera recomendação neutra para Dasa, com preço-alvo de R$ 10,00 representando um potencial de valorização de 37,5% sobre o fechamento da última quinta-feira (1º).
O que diz a Dasa?
A Dasa esclarece que “não procede a informação de existência de negociação de operação de venda da companhia ou seu controle para terceiros”. O comunicado foi emitido em esclarecimento à B3, após notícia de que a companhia estaria considerando alternativas estratégicas para seus negócios. “A companhia reitera o seu compromisso de manter os seus acionistas e o mercado em geral informados, na forma da regulamentação aplicável e informa que está à inteira disposição para qualquer esclarecimento adicional necessário”, complementa a empresa de saúde.
