A Transmissora Aliança de Energia Elétrica, a Taesa (TAEE11), encerrou o quarto trimestre de 2023 com lucro líquido IFRS consolidado de R$ 481,7 milhões, alta de 2.001,2% na comparação com o mesmo intervalo de 2022, quando registrou R$ 22,8 milhões.
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Já o lucro líquido regulatório, que reflete a geração de caixa da companhia, foi de R$ 301,1 milhões, queda de 22,2% na mesma base de comparação.
No acumulado do ano, a empresa teve lucro IFRS de R$ 1,367 bilhão, queda de 5,6% em relação ao que havia sido apurado no decorrer de 2022. Já o lucro líquido regulatório totalizou R$ 1,093 bilhão em 2023, aumento de 4,3% na contração ano contra ano.
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De outubro a dezembro, a receita líquida IFRS totalizou R$ 1,304 bilhão, aumento de 156,0% sobre igual intervalo de 2022, enquanto a receita regulatória totalizou R$ 592 milhões no último trimestre, o que representa um crescimento de 6,1% ante igual período de 2022.
Esse desempenho é explicado principalmente pelo início da operação de Saíra (1ª fase) sob gestão da Taesa, além da entrada em operação de novas fases de Sant’Ana, reajuste inflacionário do IPCA no ciclo 2023-2024 da RAP das concessões de categoria 3, e por uma menor parcela variável.
“Estes efeitos foram compensados em parte pelo reajuste negativo do IGP-M no mesmo ciclo para as concessões de categoria 2 e queda de 50% da RAP da ATE III”, destaca a Taesa, no release que acompanha os resultados, divulgado há pouco.
Considerando os 12 meses de 2023, a receita líquida regulatória da empresa somou R$ 2,228 bilhões, 9% maior que o observado um ano antes. Já a receita líquida IFRS nos 12 meses subiu 28,5%, indo a R$ 3,362 bilhões.
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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) regulatório totalizou R$ 484,2 milhões no quarto trimestre, apresentando um aumento anual de 4,2%. A margem Ebitda ficou em 81,8% no trimestre, queda de 1,5 ponto porcentual ante o quarto trimestre de 2022.
No ano, o Ebitda regulatório da Taesa subiu 8,5% para R$ 2,042 bilhões. Já o Ebitda IFRS totalizou R$ 585,5 milhões com margem Ebitda de 44,9%.
O aumento de 166,9% na comparação com 2022 é explicado basicamente por aumento da receita de correção monetária, aumento da margem de implementação de infraestrutura, seguindo os maiores investimentos nos empreendimentos de Ananaí, Tangará, Saíra (2ª fase) e reforços da Novatrans e TSN, além do aumento da receita de remuneração influenciado também pelo início operacional de Saíra e das novas fases de Sant’Ana e melhora da Parcela Variável, disse a Taesa.
A empresa registrou despesa financeira líquida (IFRS) de R$ 196,3 milhões no último trimestre de 2023, 20,4% maior que o registrado um ano antes.
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Já a dívida líquida da companhia somou R$ 8,517 bilhões ao final de 2023, alta de 19,9% ante o quarto trimestre de 2022. A relação entre dívida líquida e Ebitda ficou em 3,7 vezes ao final do quarto trimestre, estável em relação ao observado no mesmo período de 2022.