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Investimentos

12 empresas de energia para ganhar com dividendos após os balanços

Com o fim da temporada de balanço das elétricas, especialistas detalham quais são suas preferências no setor

12 empresas de energia para ganhar com dividendos após os balanços
Torre de transmissão de energia. (Foto: Envato Elements)
  • As empresas do setor elétrico podem sentir os reflexos das condições meteorológicas e enfrentam, nos últimos anos, mudanças em algumas regras, como no modelo de comercialização
  • Além disso, são diferentes segmentos: transmissão, geração e distribuição
  • Todas estas condições exigem ainda mais trabalho por parte dos analistas do setor financeiro e atenção do lado dos investidores

Os últimos resultados das empresas do setor de energia listadas na Bolsa acabaram de ser divulgados. Para os especialistas ouvidos pelo E-Investidor, há boas oportunidades tanto para quem planeja contar com o pagamento de dividendos quanto para aqueles que miram o potencial de valorização dos papéis.

O setor elétrico é pontuado por uma série de peculiaridades. As empresas estão sob influência das regras de uma agência reguladora, podem sentir os reflexos das condições meteorológicas e enfrentam, nos últimos anos, mudanças em algumas regras, como no modelo de comercialização. Além disso, estão distribuídas por diferentes segmentos: transmissão, geração e distribuição.

Nos últimos meses, as falhas no abastecimento em algumas regiões do País também têm chamado a atenção sobre riscos e oportunidades no médio e longo prazo.

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Todas estas condições exigem ainda mais trabalho por parte dos analistas do setor financeiro e atenção do lado dos investidores.

Características das empresas elétricas

Segundo análise feita pela Planner Investimentos para o E-Investidor, as ações do setor elétrico são vistas como defensivas – beta abaixo de um (1), em sua maioria. O beta é um índice que serve de parâmetro para avaliar o risco e o retorno de um ativo e, de forma geral, ações com beta maior que 1 são consideradas mais voláteis que o mercado.

Então, as empresas do setor têm características de organizações maduras, com alavancagem adequada e, nesse contexto, boas pagadoras de proventos na forma de juros sobre capital próprio (JCP) e dividendos. O retorno de uma ação se mede pela valorização do papel mais o dividend yield (DY, rendimento de dividendos).

João Victor Parente, analista de Ações da AZ Quest, pondera ser difícil fazer uma projeção sobre perspectivas de crescimento de receita, cotação das ações, dividendos (DY e preço-teto de entrada para garantir tal rendimento) e riscos (como o de intervenção política), porque há empresas em diversos estágios e em diversos momentos. Além disso, alguns ajustes contábeis são necessários devido às Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS, na sigla em inglês), o que dificulta falar de crescimento de lucro de uma forma que o investidor possa mapear de forma simples.

Copel (CPLE6), por exemplo, possui um potencial de alta (upside) em torno de 20%. A Eletrobras (ELET3) tem um upside em torno de 30%. Ambas estão compondo o portfólio, mas apresentam riscos distintos”, ilustra. No cenário base, avalia Parente, nenhuma empresa do setor deve pagar DY acima da Selic em 10,75%. A exceção fica com Cemig (CEMIG4), a depender do cenário de desinvestimento e eficiências obtidas pela companhia.

Empresas de geração e distribuição de energia

De maneira geral, os resultados das empresas de distribuição devem continuar surpreendendo positivamente, dado o aumento do volume de energia consumida. Em relação à geração, aquelas com energia de fonte hídrica devem manter bons resultados devido ao aumento da geração e à recuperação dos preços de energia de curto prazo, especialmente em horários de pico de demanda.

Para a Alupar (ALUP11), a EQI Research faz a cobertura com preço-alvo de R$ 35,6 por ação para o final de 2024. A estimativa é de um DY de 4,9% para 2024. No entanto, salienta o head da casa de análises, Luís Fernando Moran, o dividendo deve subir consistentemente e atingir um valor próximo a 11,1% em 2028, em linha com o crescimento da geração de caixa e a diminuição dos compromissos de investimentos. O principal risco fica com possíveis decisões judiciais negativas envolvendo a concessão TNE (Manaus e Boa Vista) e mudanças regulatórias.

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No caso da Auren (AURE3) e da Copel, prossegue Moran, a expectativa é de que ambas se apresentem como boas oportunidades potencialmente, para investir. No caso da Copel, diz, trata-se de uma tese de investimento focada mais em crescimento e na qualidade da concessão no Paraná.

Parente, da AZ Quest, lembra que o segmento de geração há um aumento dos preços de energia. Essa tendência poderá seguir com uma operação mais conservadora por parte do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) visando preservar o nível dos reservatórios. Com isso, afirma, um dado importante a monitorar será o balanço energético das geradoras e o nível de preço que elas estão fechando os novos contratos.

O especialista da AZ Quest lembra ainda que as empresas com geração termoelétrica podem se beneficiar da preservação dos reservatórios, pois a consequência envolve, justamente, mais geração termoelétrica. Logo, empresas podem ter um nível de despacho melhor do que o observado nos últimos anos.

Parente recomenda que, no segmento de transmissão, o investidor fique atento às empresas conhecidas pelo pagamento de bons dividendos nos últimos anos e como a alavancagem delas vai evoluir, para entender se existe o risco de redução no payout (parcela do lucro destinada a dividendos). “Nos últimos anos tivemos vários leilões de transmissão nos quais algumas das empresas listadas levaram novos projetos. Tais iniciativas demandam bastante caixa dado o volume de capex (investimentos) a serem realizados, o que acaba reduzindo a capacidade de payout dessas empresas e aumentando sua alavancagem”, explica.

Riscos do setor

O principal risco para o setor como um todo, diz Moran da EQI Research, está em eventuais pressões políticas por investimentos ou por redução de tarifas. No caso da Copel, por exemplo, o governo do Estado ainda detém 27,6% das ações com direito a voto, além de uma uma ação preferencial de classe especial com poder de veto, e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) possui outros 10,1% – o risco para a empresa paranaense, porém, envolve uma probabilidade pequena após a privatização e a aprovação do estatuto social no modelo corporation (sem um acionista controlador).

Já o analista CNPI da Suno Research Bernardo Viero alerta para um ponto importante que muitos investidores deixam escapar no momento de determinar qual empresa do setor de energia irão investir: o prazo médio das concessões. “Nesse sentido, apesar de ser importante analisar o resultado de hoje, é ainda mais imprescindível observar se tal patamar mostra uma crescente ou, ao menos, um cenário sustentável ao longo do tempo, sob pena dos investidores estarem achando que estão fazem um ótimo negócio ao encontrar uma empresa que paga DY de 8% a 10%, mas que pode minguar com vencimento de ativos relevantes em um futuro próximo”, explica.

Além disso, diz, de nada adianta encontrar um negócio que me remunera acima de Selic em 2024 por conta de um resultado que não irá se repetir. “A mensagem que quero passar é que o investidor não deve apenas buscar o melhor yield (retorno) para um ano em específico, mas sim os negócios que já têm potencial de pagar bem com o que operam hoje, com alguma plausibilidade de aumentarem as remunerações ao longo do tempo”, diz o Viero. “Nesses casos, as próprias cotações tendem a não acompanhar porque o dividendo não representa geração de caixa recorrente”.

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Para quem quer ter a cautela de combinar empresas de diferentes setores com as que atuam em atividades de energia, a Planner sugere segmentos como alimentos, agronegócio, bancos, petróleo e distribuição de combustíveis dentro de uma estratégia de diversificação de carteira.

Para quais ações olhar no setor elétrico?

Carteira de energia 1

Quatro empresas do setor de energia estão entre as preferidas da AZ Quest: Eletrobras (ELET3; ELET6), Copel, Equatorial (EQTL3) e Energisa (ENGI11). Veja os principais pontos de cada companhia, segundo o analista João Victor Parente:

Eletrobras

  • Vem apresentando nos seus últimos resultados avanços significativos em eficiência decorrentes da privatização, com redução de custos e renegociação de passivos;
  • Possui uma agenda de melhor gestão das suas participações, podendo destravar valor a partir da venda de ativos em que é minoritária ou que divide com outras empresas;
  • Tendência de melhora nos preços de energia e a recontratação do seu balanço de energia pode melhorar as perspectivas de resultado nos próximos anos.

Copel

  • Recém-privatizada, deve começar a apresentar nos seus próximos resultados avanços significativos em eficiência, com redução de custos e renegociação de passivos;
  • Agenda com foco no core business (negócio principal), buscando desinvestir de ativos non core: no caso da UEGA, já foi realizado e a Compagás está a venda. Os desinvestimentos podem destravar valor para a empresa e há a possibilidade de virem a se transformar em dividendos extraordinários;
  • Em 2026, passará pela revisão tarifária, que deve refletir o montante relevante de investimentos realizados nos últimos anos, destravando fluxo de caixa;
  • No segmento de geração, há tendência de melhora nos preços e recontratação do seu balanço de energia;
  • Há uma oportunidade no leilão de reserva de capacidade, no qual a empresa está bem-posicionada para participar.

Equatorial

  • Segue operando melhor que os parâmetros regulatório e com retorno nos seus investimentos acima do custo de capital;
  • Adquiriu recentemente ativos (CELG-D em 23 e CEEE em 21) e vem buscando implementar mais eficiência por meio de redução de custos, renegociação de passivos e melhoria dos indicadores de qualidade e de perdas;
  • Passou por um ciclo de revisões tarifárias, assim, deve se beneficiar de um aumento na receita;
  • Possui uma avenida de crescimento em saneamento com os leilões previstos para os próximos anos;
  • Deve se beneficiar dos volumes maiores nas suas distribuidoras em razão da temperatura.

Energisa

  • Opera melhor que os parâmetros regulatório e tem retorno nos seus investimentos acima do custo de capital;
  • Passou por um ciclo de revisões tarifárias e também deve se beneficiar de um aumento na receita;
  • Deve ganhar nos volumes maiores nas suas distribuidoras em razão da temperatura;
  • Possibilidade de crescimento no segmento de gás e de geração distribuída.

Carteira de energia 2

Moran, o head da EQI Research, aponta ter uma ação preferida em cada um dos segmentos do setor elétrico:

Alupar

Com a empresa de transmissão finalizando seu ciclo de investimentos e com preço comparativamente mais atraente do que seus pares, a ação pode se tornar uma das melhores pagadoras de dividendos da cobertura da EQI.

Auren Energia

A empresa de geração é a preferência, dada sua baixa alavancagem e histórico de entrega de resultados. Além disso, trata-se de uma companhia com um portfólio 100% renovável e com muita complementaridade entre as fontes hídrica, eólica e solar.

Copel

A preferência ocorre especificamente no setor de distribuição, apesar da empresa também ter ativos de geração e transmissão. A Copel foi privatizada em 2023 e agora tem uma agenda de ganho de eficiência e crescimento orgânico dentro da sua própria área de concessão, com a renovação da rede elétrica no Paraná e iniciativas como o Paraná Trifásico, que além de aumentarem a base de remuneração da empresa contribuem para a diminuição dos custos operacionais.

Carteira de energia 3

Bruno Oliveira, analista da plataforma AGF, tem uma relação de empresas do setor com potencial atraente para o acionista. “Se a ideia for olhar apenas a fotografia no setor de geração, Auren teve resultados não tão convidativos, dado o prejuízo no ano de 2023, enquanto AES Brasil tem cumprido com o planejado, que diz respeito à redução da alavancagem associada à entrada em operação dos novos projetos e de pequenos investimentos daqui para frente.

Auren

  • Teve seu prejuízo no acumulado de 2023, ante 2022, explicado por questões não recorrentes que muito provavelmente não devem se repetir em 2024;
  • A empresa apresenta qualidade operacional adequada, além de um contínuo crescimento e diversificação das suas receitas. A entrada de projetos solares em operação para o ano de 2024 e indicadores financeiros em patamares saudáveis quando comparados com empresas concorrentes ilustram o quadro.

AES Brasil (AESB3)

  • Tem acumulado alguns anos com baixa remuneração aos seus acionistas devido ao forte ciclo de investimento recente;
  • Se o investidor tiver o objetivo de uma construção de carteira previdenciária, é interessante focar em empresas que apresentem recorrência no pagamento de dividendos no presente, contexto não muito compatível com essas geradoras.

TAESA (TAEE11) e ISA CTEEP (TRPL4)

  • São transmissoras de energia e seus resultados são mais estáveis e previsíveis.

E os dividendos das elétricas?

Como aponta a Planner, dentre as boas pagadoras de proventos no setor de energia, destacam-se Copel, Engie Brasil Energia (EGIE3), CPFL Energia (CPFE3), Taesa e ISA Cteep. Já Viero, da Suno, aponta a Engie como preferida por combinar boas distribuição de proventos com crescimento constante, não necessariamente garantindo o melhor DY de cada ano, mas sempre mantendo um patamar acima da média e, principalmente, recorrente e sustentável.

Oliveira, o analista da plataforma AGF, cita a TAESA como uma boa opção para avaliar como investimento para os que desejam dividendos e lembra que a plataforma de dados Economatica recentemente apontou a companhia como a que mais remunerou seus acionistas na última década. “Somado a essa questão, temos seus fundamentos preservados e com resultados crescentes”.

Ainda para quem conta com os dividendos em especial, Parente, da AZ Quest, indica duas companhias. A primeira delas, a CPFL, que, segundo ele, hoje paga em torno de 9% de DY. “A empresa deve continuar a pagar bons dividendos, pois tem sido bastante disciplinada em remunerar o acionista”, afirma, ao explicar que o dividendo pode ser considerado sustentável por conta dos ativos de geração e transmissão operacionais e com contratos longos de prazo.

O segmento de distribuição passou por revisões recentemente e também vem apresentando resultados fortes e, além disso, a CPFL segue com uma agenda de investimentos prudentes nos próximos anos – R$ 23 bilhões em distribuição e R$ 3,5 bilhões em transmissão –, que darão continuidade à sustentado do caixa.

Em relação à Cemig, a segunda indicação de Parente, há potencial para pagar um DY de 8% até 13%. A empresa está com alavancagem sob controle e tem seguido sua política de distribuição de 50% do lucro líquido contábil. “A empresa ainda tem buscado desinvestir de alguns ativos e maior eficiência em custos e em renegociação de passivos. Tudo isso gera ganho de capital e, por consequência, melhora no lucro líquido contábil, que é a base para distribuição de dividendos”, detalha.

Moran, head da EQI Research, apresenta três opções para quem mira o pagamento de dividendos: Auren, Copel e Alupar. No caso da primeira, afirma, a empresa apresenta um endividamento bem baixo e não possui grandes investimentos previstos, o que possibilita a continuidade da distribuição de dividendos elevados. Contudo, Moran alerta que a Auren está publicamente buscando oportunidades de crescimento por meio de aquisições e, caso o cenário se concretize, é de se esperar que opte por reter parte do caixa para aquisições.

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Em relação à Copel, o executivo da EQI Research diz que há grandes compromissos de investimento no negócio de distribuição, mas a companhia já declarou publicamente a decisão de vender a Compagás, o que pode resultar em dividendos adicionais em caso de venda.

Para Alupar, destaca, apesar do dividendo esperado para 2024 ser menor do que o das outras duas companhias citadas, a expectativa é de a empresa pague o dividendo mais consistente, pois a elétrica já tem um cronograma de investimentos bem definido que, aliado ao crescimento da geração de caixa operacional, deve apresentar crescimento no retorno ao acionista nos próximos anos.

Recomendações para o setor elétrico

Relatórios recentes da XP elaborados a partir da divulgação dos resultados do quarto trimestre de 2023 mostram quais são as expectativas da plataforma de investimentos para o setor elétrico. Veja abaixo:

  • AES Brasil: recomendação neutra na AES Brasil com preço alvo de R$ 14/ação;
  • Alupar: recomendação neutra em ALUP11, com preço-alvo de R$ 33/ação;
  • Cemig: recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 16/ação;
  • Engie Brasil: recomendação neutra, com preço alvo de R$ 46/ação;
  • Taesa: recomendação neutra, com preço-alvo de R$38/ação;
  • Eletrobras: avaliação positiva dos resultados do trimestre e manutenção da recomendação de compra.

Segundo análise da equipe da Genial, estas são as recomendações para o setor de energia:

  • Eletrobras: recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 52/ação;
  • Cemig: recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 12,50/ação;
  • AES Brasil: recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 11,70;
  • Engie: recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 43,00;
  • Auren Energia: recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 16,00;
  • ISA CTEEP: recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 28,00;
  • Alupar: recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 34,00.

No caso do PagBank, as recomendações para as ações do setor ficam assim:

  • AES: recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 11,73;
  • Auren Energia: recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 13,33;
  • Engie: recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 45,21;
  • Serena Energia (SNRA3): recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 13,68;
  • Cemig: recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 12,50;
  • Copel: recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 12,50;
  • CPFL: recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 40,36;
  • Eletrobras: recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 58,00;
  • Neoenergia (NEOE3): recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 27,65;
  • Alupar: recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 33,60;
  • Taesa: recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 39,00;
  • ISA CTEEP: recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 27,00.

Ruy Hungria, analista da Empiricus Research, listou três destaques. Uma das preferências da casa de investimentos fica com a Equatorial. De acordo com ele, trata-se da melhor companhia de distribuição do Brasil, com um longo histórico de criação de valor nas concessões mais antigas de distribuição de energia elétrica no Maranhão e no Pará.

“Além disso, ela vem tentando e conseguindo implementar as mesmas melhorias nas distribuidoras adquiridas mais recentemente, como redução do nível de perdas, melhora dos índices de qualidade e aumento no volume de energia distribuída. Como ainda há muito espaço para melhorias operacionais nessas subsidiárias, entendemos que os resultados devem continuar melhorando”, diz o analista da Empiricus Research.

Veja as opções da Empiricus Research:

  • Equatorial: recomendação de compra;
  • Eletrobras: recomendação de compra;
  • Eneva: recomendação de compra.

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