Os mercados acionários globais operaram sem direção única na manhã de quinta-feira, em meio a continuidade das negociações sobre novos estímulos econômicos nos Estados Unidos e antes do último debate eleitoral entre Donald Trump e Joe Biden, hoje à noite.
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Após um início de sessão cauteloso, com volatilidade na bolsa e no câmbio, os investidores passaram a considerar as novas declarações da presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, que um acordo sobre mais estímulo fiscal estaria perto de ser aprovado. Neste contexto, o dólar passou a cai ante o real e algumas divisas pares emergentes.
No mercado de commodities, o petróleo mostra alguma recuperação, depois de ter caído mais de 3% ontem. No início da tarde, o barril do WTI com entrega agendada para dezembro se valorizava 1,57%, a US$ 40,64, e o do Brent para o mesmo mês ganhava 1,70%, a US$ 42,44.
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No Brasil, com agenda econômica fraca, as atenções seguem voltadas para o cenário externo e para o noticiário político. No mercado à vista, no início da tarde, o dólar caía 0,58%, a R$ 5,5813.
O Ibovespa começou a mostrar alguma melhora no final da manhã, quando o indicador voltou a superar os 101 mil pontos, puxado principalmente pelas ações do setor financeiro, com ganhos superiores a 3%. Entre as quedas figuravam as ações da Cogna, B2W Lojas Americanas e BR Malls.
Ontem, o presidente do Senado anunciou que pautará todos os vetos presidenciais pendentes de análise na sessão do dia 4 de novembro, incluindo os vetos à prorrogação da desoneração da folha de pagamentos e os trechos do Novo Marco Legal do Saneamento. O projeto sobre a autonomia do Banco Central, por sua vez, ficou para o próximo dia 3, e a lei de Falências, programada para o dia 5.
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