O Bank of America (BofA) elevou a recomendação das ações da Gerdau (GGBR4) de neutro para compra e subiu o preço-alvo de R$ 21 para R$ 25, o que representa um potencial de valorização de 51% ante o último fechamento dos papéis da empresa, na quinta-feira (23).
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Em relatório, os analistas Caio Ribeiro, Leonardo Neratika e Guilherme Rosito apontam que a perspectiva para a Gerdau é que ocorra uma queda limitada para os preços de vergalhão (um dos principais produtos comercializados pela empresa) no Brasil, em função da paridade de preços favorável em relação às importações tanto a partir da Turquia quanto da China, juntamente com uma melhor combinação do mix de vendas e iniciativas de redução de custos que a siderúrgica gaúcha vem implementando e deve surtir maiores efeitos a partir do terceiro trimestre de 2024.
Os analistas também comentaram que para a operação de negócios da Gerdau na América do Norte a expectativa é de uma correção nos spreads (margens) de metais, após o indicador ter alcançado um alto patamar em março, o que deve prejudicar o desempenho da siderúrgica. “Mas as margens devem permanecer saudáveis em 23% este ano, em meio a tendências de demanda gradualmente melhorando”, ressaltaram.
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A relação entre o valor da empresa e o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) estimado para 2024 calculado pelo BofA é de 3,8 vezes, número considerado atrativo para o banco na comparação com os pares brasileiros, em cerca de 5,1 vezes o múltiplo.
“Vemos a ação sendo negociada com um desconto de 16,7% em relação ao valor patrimonial líquido, ligeiramente acima dos 15% que consideramos justos”, afirmam.