O ouro registrou ganho, nesta sexta-feira (26), recuperando parte das perdas recentes, inclusive uma de 2,5% no dia anterior. Hoje, a queda do dólar colaborou para apoiar o contrato, pois neste caso o metal, cotado na moeda dos Estados Unidos, fica mais barato para os detentores de outras divisas, o que ajuda a demanda.
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O ouro para agosto fechou em alta de 1,17%, em US$ 2.381,00 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na comparação semanal, o contrato caiu 0,75%.
No câmbio, o dólar ficou sob pressão, embora contida, após números do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), a medida de inflação nos Estados Unidos preferida do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Vários analistas avaliavam que o dado reforça a chance de que o Fed comece a cortar juros em setembro, o que tende a pesar na moeda americana. De qualquer modo, o movimento no câmbio ainda foi relativamente contido.
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Em relatório a clientes, a Capital Economics diz acreditar que o ouro, como a prata, deve recuar ao longo do quarto trimestre. Segundo a consultoria, após ganhos recentes, com máxima histórica do ouro na semana passada, a demanda pelos metais preciosos se mostra mais fraca, o que deve pesar no contrato nos próximos meses.
Já o Commerzbank pondera que o Fed poderia sinalizar cortes de juros mais rápido, diante da piora na atividade, o que apoiaria os contratos do ouro. Para o banco alemão, a queda recente no metal pode ter sido “mais uma correção de um exagero”, após o recorde recente, mas ele avalia que o ouro pode defender os níveis atuais, caso na próxima semana o Fed sinalize que um corte de juros está no futuro próximo.