Dois dias após exibir alta, o dólar hoje abriu o pregão em queda de 0,89%. Às 9h30 desta terça-feira (6), a moeda americana era comercializada a R$ 5,6715. Ontem, na máxima do dia, o câmbio chegou a alcançar R$ 5,864, mas reduziu o ímpeto de ganhos ao longo da tarde após a publicação do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços dos Estados Unidos.
Hoje, os investidores repercutem a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada nesta manhã. No relatório, após manter a taxa Selic, a taxa básica de juros, em 10,50% ao ano, o Banco Central do Brasil expressou preocupação com a valorização do dólar e afirmou que “não hesitará em aumentar a taxa de juros” se considerar necessário.
A apreensão em relação à economia dos EUA, que causou quedas nas bolsas de valores globais ontem, continua a ter repercussões e, nos mercados internacionais, as operações seguem sem direção clara. Na Ásia, a maioria dos mercados terminou em alta, enquanto na Europa, o sentimento de aversão ao risco persiste e os principais índices estão em queda.
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O dólar acumula alta de 0,56% na semana, ganho de 1,54% no mês e alta de 18,31% no ano.