As bolsas de Nova York fecharam com rumos divergentes nesta segunda-feira (26), com o S&P 500 e o Nasdaq em queda e o Dow Jones sustentando um leve ganho. Após a valorização de sexta-feira embalada pelo presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell, os investidores optaram pela cautela, assimilando dado robusto de encomendas de bens duráveis em uma semana de foco no índice de preços dos gastos com consumo pessoal (índice de preços PCE) e na Nvidia. A tensão geopolítica foi outro motivo para direcionar o desempenho de Wall Street.
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O índice Dow Jones ganhou 0,16%, aos 41.240,52 pontos. O S&P 500 teve queda de 0,32%, aos 5.616,84 pontos e o Nasdaq fechou com desvalorização de 0,85%, aos 17.725,77 pontos.
As ações da Nvidia cederam 2,25% diante da expectativa com a balanço da companhia, previsto para a quarta-feira, um evento que pode ser essencial para se avaliar o entusiasmo com inteligência artificial, um vetor que impulsionou os mercados. Outras ações relacionadas a semicondutores como Broadcom e Micron seguiam na mesma direção, fechando com quedas de 4,09% e 3,85%, respectivamente.
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Entre os ativos que ajudaram o Dow Jones a se manter no campo positivo estiveram a Caterpillar (1,76%), Walt Disney (1,32%) e UnitedHealth (1,20%).
A Chevron avançou 0,63% em meio ao forte avanço do petróleo depois do recrudescimento das tensões no Oriente Médio e após uma interrupção da produção e exportação da commodity na Líbia, que injetou preocupações sobre um possível choque de oferta.
No front macroeconômico, as encomendas de bens duráveis nos EUA apontaram alta em julho e superaram as expectativas, o que fomenta o debate sobre se o ciclo de corte de juros nos Estados Unidos será iniciado com alívio de 25 pontos-base ou 50 pontos-base. Nessa mesma toada, a presidente do Federal Reserve (Fed) de São Francisco, Mary Daly, deu a entender nessa tarde que pode haver uma redução de juros em setembro, mas que a intensidade ainda será definida pelos próximos indicadores de emprego no país.