Os mercados financeiros operam sem direção única nesta quarta-feira, com viés levemente positivo nas bolsas da Europa, refletindo a expectativa sobre um acordo comercial entre o Reino Unido e a União Europeia após o Brexit, além do foco em notícias promissoras sobre as vacinas para a covid-19, apesar de alertas sobre reações alérgicas ao imunizante da Pfizer. As bolsas de Nova York perderam fôlego no início desta tarde e negociam em queda.
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O discurso de McConnell com críticas ao Partido Democrata relacionadas às negociações por estímulos, reduziu o otimismo de um acordo por recursos para reativar a economia. O petróleo, por sua vez, passou a cair após um aumento inesperado dos estoques da commodity nos EUA. No mercado cambial, a libra se valoriza ante o dólar, enquanto o euro oscila.
No Brasil, o destaque hoje fica por conta da decisão do COPOM, cujo resultado será conhecido à noite. O mercado espera a manutenção da Selic no patamar de 2%, mas o comunicado que acompanha a decisão poderá trazer mais informações sobre a política monetária em 2021.
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Os investidores ainda continuam atentos ao cenário fiscal e podem reagir a fala do Ministro Paulo Guedes, que voltou a reforçar que o governo irá respeita o teto dos gastos no próximo ano. A bolsa brasileira começa a tarde em baixa, depois de instabilidade durante a manhã, acompanhando os índices acionários dos EUA. Próximo as 14 horas registrava queda de 0,4%, negociando aos 113.300 pontos.
Entre as maiores quedas figuravam as ações das empresas do setor de varejo: Magazines Luiza, B2W e Lojas Americanas. No campo positivo destaque para as ações da EZTEC, Eletrobrás e Telefonica Brasil. No câmbio, o dólar também variou os sinais e no início da tarde caia com novos ingressos de fluxo estrangeiro, a R$5,11, no mercado à vista.