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De CDB ao agronegócio: BC revela 13 casos de uso que serão testados no Drex; veja

Os projetos selecionados vão para a segunda fase do piloto da moeda digital. Confira todos os detalhes

De CDB ao agronegócio: BC revela 13 casos de uso que serão testados no Drex; veja
Drex, a moeda virtual brasileira (Foto: Adobe Stock)

O Banco Central (BC) divulgou na quarta-feira (4) os projetos selecionados para a segunda fase do piloto do Drex, o projeto de moeda digital da autoridade monetária. A lista, elaborada em conjunto com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), engloba 13 temas para desenvolvimento, de um total de 42 propostas de caso de uso que foram apresentadas.

Os temas selecionados foram: cessão de recebíveis; crédito colateralizado em Certificado de Depósito Bancário (CDB); crédito colateralizado em títulos públicos; financiamento de operações de comércio internacional; otimização do mercado de câmbio; piscina de liquidez para negociação de títulos públicos; transações com Cédulas de Crédito Bancário; transações com ativos do agronegócio; transações com ativos em redes públicas; transações com automóveis; transações com créditos e descarbonização – CBIO; transações com debêntures (títulos de dívida usados em projetos específicos da empresa); e transações com imóveis.

Dois dos temas – transações com ativos do agronegócio e com debêntures – são de competência da CVM. Segundo o BC, o desenvolvimento dos temas selecionados deve começar nas próximas semanas, “em ambiente de debate devotado a cada um dos temas onde reguladores e participantes poderão discutir a melhor estratégia de implementação, a governança dos novos serviços e avaliar a interação das soluções de privacidade disponíveis com a implementação do tema proposto.”

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Na segunda fase de testes, a infraestrutura do piloto começará a testar a implementação de serviços financeiros, disponibilizados por meio de smart contracts criados e geridos por terceiros participantes da plataforma.

Dezesseis consórcios ou empresas participam hoje do piloto do Drex: ABBC (incluindo Banco Brasileiro de Crédito, Banco Ribeirão Preto, Banco Original, Banco ABC Brasil, Banco BS2 e Banco Seguro, ABBC, BBChain, Microsoft (MSFT34) e BIP); ABC (Banco ABC, Hamsa, LoopiPay e Microsoft); B3 (Banco B3, B3 e B3 Digitas); Banco do Brasil (BBAS3); Bradesco (BBDC3; BBDC4) (Bradesco, Nuclea e Setl); BTG Pactual (BPAC11); Banco BV; Caixa (Caixa, Elo e Microsoft); Inter (Banco Inter, Microsoft e 7Comm); Itaú (ITUB4); MB (MBPay, Cerc, Sinqia, Mastercard e Banco Genial); Nubank (ROXO34); Santander (SANB11) (Santander, Santander Asset Management, F1RST e Toro CTVM); SFCoop (Ailos, Cresol, Sicoob, Sicredi e Unicred); TecBan (Basa, TecBan, Pinbank, Dinamo, Cresol, Banco Arbi, Ntokens, Clear Sale, Foxbit, CPqD, AWS e Parfin); e XP-Visa.

* Com informações do Broadcast