“A medida não exime as companhias, seus controladores e administradores da responsabilidade decorrente das eventuais infrações cometidas anteriormente”, ressalta a Superintendência de Relações com Empresas (SEP), da CVM.
Ascensão e queda
Hoje, o que resta da MMX é uma massa falida, enquanto a CCX está em processo de liquidação. Contudo, em meados dos anos 2000 até 2012, essas empresas estiveram no foco do mercado. Eike Batista, fundador do grupo EBX, prometia fazer da MMX uma Vale em miniatura. Já a CCX seria o braço de mineração de carvão. Outros nomes integravam a holding, como OGX, de petróleo, LLX, de logística, MPX, de energia, e OSX, relacionada à indústria naval.
Após a ascensão, o EBX iniciou uma rápida derrocada na Bolsa, quando as promessas de Batista para as companhias não se confirmaram. A menção ao empresário na Operação Lava Jato e as condenações pela CVM em função de irregularidades administrativas só aceleraram a ruína do conglomerado, que aos poucos foi se desfazendo.
Algumas empresas até conseguiram se reerguer. A OGX, por exemplo, se tornou “Dommo Energia” e foi vendida em 2022 para a Prio (PRIO3). Outras empresas de Eike Batista não tiveram a mesma sorte, caso de MMX e CCX.