O Itaú BBA manteve sua classificação de outperfom para as ações da PRIO (PRIO3) em relatório publicado na noite desta segunda-feira (7). Segundo os analistas, as ações da companhia podem encerrar 2025 cotadas a R$ 71, uma potencial alta de 55,9% na comparação com o fechamento de segunda-feira, quando a ação encerrou o pregão a R$ 45,53.
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Segundo os analistas, a empresa apresentou números de produção ainda fracos no mês de setembro. A petroleira produziu 71,5 mil barris de óleo equivalente (boed) no nono mês de 2024. O número apresenta uma leve queda de 0,33% na comparação com a produção do mês de agosto.
No terceiro trimestre de 2024, a produção diária ficou em 70.273 barris de óleo equivalente (boed), uma queda de 21,81% na comparação com a produção diária com o segundo trimestre de 2024, quando a produção chegou a 89.886 barris de óleo equivalente (boed).
Por que os dados de produção de PRIO tiveram queda no 3º trimestre?
A equipe do Itaú BBA lembra que os números de produção da petroleira foram impactados negativamente pela manutenção em Frade no início do mês e uma falha no compressor de gás de Albacora Leste.
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“Embora os dados de produção da empresa possam ser monitorados diariamente no site da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), reconhecemos que os números fracos não poderiam ter sido totalmente previstos pelos investidores. Isso pode colocar pressão negativa sobre as ações, pois a produção ainda não reflete todo o potencial da empresa”, argumentam Monique Martins Greco Natal, Eric de Mello e Bruna Amorim.
Ainda assim, os analistas dizem que estão otimistas com o papel e mantiveram sua classificação de outperfom, desempenho acima da média do mercado, sendo equivalente à compra. O tom otimista com a ação ocorre com o grande potencial que o Itaú BBA enxerga na PRIO (PRIO3). Os analistas reforçam que a queda na produção é momentânea.