O dólar devolvia parte dos ganhos de ontem nesta quinta-feira (7), em movimento de correção após a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA. No fim do dia, a moeda chegou a amenizar a baixa após o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) cortar juros em 25 pontos-base (pb), mas voltou a cair em seguida.
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O índice DXY, que mede a força do dólar contra pares fortes, teve queda de 0,55% aos 104,508 pontos. Perto do fechamento de Nova York, o dólar se desvalorizava a 153,05 ienes; a libra subia a US$ 1,2978, o euro avançava a US$ 1,0796; e o dólar cedia a 19,8510 pesos mexicanos. A rúpia indiana caiu para seu nível mais fraco já registrado hoje, prejudicada por saídas de ações locais e pela vitória de Trump.
No Reino Unido, o Banco da Inglaterra (BoE) cortou a taxa básica de juros em 25 pontos-base, o que cooperou para a alta da libra ante o dólar. Já na Alemanha, a instabilidade política, após colapso da coalizão do chanceler Olaf Scholz, pode ter um efeito positivo para o euro, avalia o chefe de pesquisa de câmbio do Deutsche Bank, George Saravelos.
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Para ele, o quadro torna uma eleição mais provável no começo do próximo ano, o que pode melhorar a confiança do consumidor, diante da expectativa por um governo mais estável e uma política fiscal mais proativa. Contudo, é um longo período de espera, em um momento que será provavelmente muito volátil, diz.
Em análise, o banco holandês ING afirma que um mandato de Trump com política fiscal mais frouxa, além do protecionismo universal, deve arrastar o dólar para cima em um período de vários anos. O ING ainda prevê o pico da força do dólar para o final de 2025/início de 2026, quando o novo governo do republicano estiver aumentando as tarifas em um momento de altos rendimentos dos títulos dos EUA.