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- O grupo hospitalar Viveo (VVEO3) tenta evitar o vencimento antecipado de debêntures (títulos de dívida) emitidas pela companhia
- Nesta quinta-feira (5), a empresa pediu um “waiver” para índices financeiros que, se não atingidos, engatilham esse movimento - ou seja, fazem com que os investidores tenham direito de cobrar à vista o montante que seria pago parceladamente
- Pedir um “waiver” significa solicitar um “perdão” pelo descumprimento de cláusulas de um contrato financeiro. Um desses índices financeiros é o “dívida líquida / EBITDA (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização)”, que mede o grau de endividamento da empresa
O grupo de saúde Viveo (VVEO3) tenta evitar o vencimento antecipado de debêntures (títulos de dívida) emitidas pela companhia. Nesta quinta-feira (5), a empresa pediu um “waiver” para índices financeiros que, se não atingidos, engatilham esse movimento de antecipação – ou seja, fazem com que os investidores tenham direito de cobrar à vista o montante que seria pago de forma parcelada.
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Pedir um “waiver” significa solicitar um “perdão” pelo descumprimento de cláusulas de um contrato financeiro. Um desses índices financeiros é o “dívida líquida / EBITDA (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização)”, que mede o grau de endividamento da empresa. No caso da Viveo, esse indicador deve ficar igual ou abaixo de 3,5 vezes para que a hipótese de vencimento antecipado não seja ativada.
A companhia também pretende aprovar, em assembleias com investidores, novos parâmetros para a definição do “EBITDA”. Essa reunião deve ocorrer em 26 de dezembro e as debêntures da Viveo em questão fazem parte da 4ª, 5ª e 6ª emissão feitas pela holding. No total, foram emitidos R$ 1,9 bilhão nesses títulos de dívida, segundo dados de Einar Rivero, sócio-fundador da Elos Ayta. Deste capital, R$ 1,7 bilhão está alocado em fundos de investimentos regidos pela instrução 555 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), ou seja, principalmente fundos de renda fixa, multimercados, de ações e cambiais.
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No 3° trimestre deste ano, a Viveo reportou um prejuízo líquido de R$ 237,7 milhões, revertendo o lucro de R$ 6,3 milhões, obtido no mesmo período do ano passado. A relação Dívida Líquida/EBITDA estava em 3,14 vezes.
A companhia enviou nota ao E-Investidor:
“A Viveo, maior ecossistema de empresas do setor de saúde no Brasil, informa que convocou assembleias de debenturistas para deliberar sobre ajustes temporários nos índices financeiros previstos nas escrituras de emissão, aplicáveis aos exercícios de 2024 e 2025.
A administração da Companhia entende que haverá dificuldades em atingir o Índice Financeiro no patamar pactuado nas Escrituras para os próximos períodos de apuração, devido à fatores internos e externos. Dentre esses, destacam-se as margens atuais abaixo das margens históricas em diversos negócios da Companhia, mudanças fiscais, a pressão das fontes pagadoras e, consequentemente, de nossos clientes (aumento de prazos), o ambiente competitivo e as várias incorporações e mudanças em centros de distribuição ocorrendo em paralelo, após um crescimento orgânico e inorgânico acelerado.”
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A Viveo segue focada no crescimento de seu ecossistema e permanece confiante na sua capacidade de gerar valor para seus stakeholders.”