• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Mercado

Como estão as ações da Americanas (AMER3), dois anos após revelação da fraude

Analistas lembram o que ficou de lição para o investidor no escândalo da varejista e se a ação está atrativa após queda de quase 100%

Bruno Andrade é repórter do E-Investidor
Por Bruno Andrade

10/01/2025 | 13:53 Atualização: 10/01/2025 | 14:05

Americanas. (Foto: Adobe Stock)
Americanas. (Foto: Adobe Stock)

A fraude da Americanas (AMER3) completa dois anos neste sábado (11). Em janeiro de 2023, a empresa anunciou em comunicado ao mercado que a dívida da varejista seria de pelo menos R$ 20 bilhões, maior do que o número divulgado nos balanços. Depois dessa divulgação, as ações viraram pó.

Leia mais:
  • Petrobras (PETR4) ganha processo na Bolsa contra investidores internacionais; entenda
  • Haddad desmente vídeo falso criado por IA sobre a taxação do Pix; veja o que ele disse
  • Os FIIs que podem surpreender em 2025: veja as carteiras recomendadas e onde investir
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Desde o anúncio do escândalo até o fechamento de quinta-feira (9), as ações da Americanas recuam 99,5%, indo de R$ 12 para R$ 5,61. A empresa entrou em recuperação judicial com dívidas de R$ 43 bilhões, a maioria do valor convertida em ações, o que deve diluir ainda mais o acionista minoritário.

Analistas do mercado financeiro comentam que a fraude da Americanas deixou uma lição amarga para o investidor. Segundo Caroline Sanchez, analista da Levante Inside Corp, o investidor precisa manter no radar alguns pontos, como a transparência da empresa. Quanto mais informações uma empresa esconde, menos o investidor deve confiar nela.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Rogério Paulucci, professor de mercado financeiro na Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (FIPECAFI), diz que a maior lição para o investidor é a diversificação. Sem ela, afirma o professor, a pessoa pode ter prejuízos em caso de forte queda dos ativos. “Se a ação da Americanas tivesse uma pequena participação na carteira, o prejuízo contabilizado seria mínimo”, aponta.

Já Artur Horta, especialista em investimentos da GTF Capital, observa que o investidor, vítima de uma “diretoria corrupta e antiética”, deve aprender a não aportar seu dinheiro em empresas que possuem controladores que tomaram atitudes não tão positivas em relação à governança corporativa. “Os controladores da Americanas, conhecidos como 3G, já tomaram práticas de governanças duvidosas na Ambev (ABEV3)”, salienta.

A fala do especialista remete ao acordo fechado entre a Ambev e a CVM em 2009 sobre o processo de Marcel Herrmann Telles de ter supostamente vendido ações da companhia em 2003 antes de anunciar ao mercado a integração entre a Ambev e a belga Interbrew. Após o anúncio, as ações da companhia caíram cerca de 30%. Em 2009, a Ambev pagou cerca de R$ 250 mil para CVM para encerrar o caso.

Vale a pena investir na ação da Americanas?

Analistas do mercado financeiro avaliam que a ação AMER3 está barata, mas ponderam que é melhor não se arriscar no ativo em meio à difícil situação em que a empresa está. No caso de quem perdeu todo o dinheiro, o melhor é aceitar o prejuízo, pois o papel dificilmente vai recuperar o patamar anterior ao anúncio da fraude.

Para Felipe Sant’ Anna, o papel pode ter algumas subidas pontuais por causa de informações positivas de curto prazo, mas é somente isso que o investidor pode esperar. “Esse golpe é um vaso que se quebrou e dificilmente vai ser reconstruído. A empresa tinha um marketplace muito grande e depois da fraude foi perdendo uma série de clientes. O caminho para a recuperação é muito longo e árduo, e por isso não recomendo a compra para AMER3”, explica.

Publicidade

Para Acilio Marinello, sócio-diretor da Essentia Consulting, uma crise de desconfiança pode demorar muito tempo para ser consertada e mudar a concepção dos investidores. A ação da Americanas, de acordo com Marinello, deve demorar pelo menos uns 10 anos ou mais para recuperar o valor de 11 de janeiro de 2023.

“A empresa teve queda na receita do e-commerce, e o cenário para o setor é muito competitivo. Por isso, não vejo que a ação deve se recuperar. Sendo assim, a empresa só é atrativa para investidores que possuem um grande perfil de risco, além de muito paciência. Isso porque a empresa pode demorar pelo menos 10 anos para voltar a ser o que era antes do escândalo da Americanas. Até lá, o ativo pode passar por muita volatilidade”, aponta Marinello.

Os demais analistas concordam praticamente com todos os pontos apresentados. Caroline Sanchez, da Levante, afirma que o melhor para o investidor que busca investir no varejo é aportar nas ações do Mercado Livre. “A empresa conseguiu pegar boa parte da fatia de mercado da Americanas e hoje é uma das melhores do setor. Em nossa visão, o risco-retorno de Americanas é muito desproporcional”, afirma Sanchez.

Relembre o caso Americanas

Na noite de 11 de janeiro de 2023, quando o pregão daquele dia já havia se encerrado, um fato relevante informava ao mercado a descoberta de inconsistências contábeis da Americanas na casa de R$ 20 bilhões. Na prática, uma das maiores varejistas da Bolsa estava reconhecendo que suas dívidas seriam maiores do que a exposta nos balanços financeiros da companhia.

O descasamento viria de operações de risco-sacado — nome dado no setor varejista ao adiantamento a fornecedores por meio de empréstimos feitos por uma companhia com bancos ou FIDCs — não registradas ou registradas incorretamente; um problema que estaria ocorrendo há pelo menos sete anos.

Publicidade

A notícia veio acompanhada dos pedidos de demissão de Sérgio Rial e André Covre, CEO e CFO da companhia, que haviam assumido o cargo logo antes, no dia 01º de janeiro.

O mercado não reagiu bem: no dia 12 de janeiro, as ações da Americanas cederam 77,33%, saindo de R$ 12 para R$ 2,72 em um só pregão. Naquele dia, a varejista perdeu R$ 8,37 bilhões em valor de mercado. Hoje, após uma série de reagrupamento de ações, os R$ 12 equivaleriam a R$ 1.200 e os R$ 2,72 a R$ 272,00.

Leia detalhes: Americanas (AMER3) em números: os impactos da crise no mercado

Mas a história naquele janeiro de 2023 estava apenas começando. No dia 19 de janeiro, a Americanas entrou com um pedido de recuperação judicial na Quarta Vara Empresarial do Rio de Janeiro. À Justiça, a companhia declarou dívidas de R$ 43 bilhões e ao menos 16,3 mil credores.

Publicidade

A RJ fez a AMER3 virar uma “penny stock”: no dia 20, a ação chegou aos R$ 0,79, deixando a composição da carteira teórica do Ibovespa.

A onda de ceticismo com a varejista respingou em todo o mercado brasileiro. As ações da concorrente Magazine Luiza (MGLU3) tiveram em janeiro de 2023 o 4º melhor desempenho mensal de sua história.

Por outro lado, a Ambev (ABEV3) sofreu. Entre os dias 11 e 16 daquele mês, a companhia viu suas ações caírem quase 8%, na esteira da desconfiança do mercado com o trio de homens mais ricos do País, Jorge Paulo Lemann, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira. Juntos, eles são acionistas de referência da Americanas e donos da private equity 3G Capital. Ainda que a 3G e a varejista não estejam relacionadas, o envolvimento dos executivos com a Americanas acabou respingando em seus outros negócios.

Investidores da AMER3 também viram as carteiras de investimento dissolverem. O comerciante de bebidas Pedro Henrique perdeu R$ 90 mil com o colapso das ações da Americanas, praticamente toda a reserva financeira que juntou ao longo de seis anos.

Publicidade

A história dele e de outros minoritários foi contada neste especial feito pelo E-Investidor: Caso Americanas: as histórias por trás dos números.

A maré negativa não foi só na Bolsa: 588 fundos de ações, 469 fundos de debêntures e oito fundos imobiliários tinham exposição à Americanas. A desvalorização dos títulos de dívida emitidos pela varejista levou o mercado de crédito privado a um prejuízo que havia muito tempo que não se via, com alguns fundos de renda fixa chegando a retornos negativos.

O Nu Reserva Imediata, maior fundo de renda fixa para pessoas físicas do Brasil, que tinha 1,2 milhão de investidores à época, foi um deles. Em um período de 30 dias após a descoberta do rombo contábil na Americanas (AMER3), viu a saída de 288,1 mil cotistas.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Ações
  • Americanas
  • Americanas (AMER3)
  • Conteúdo E-Investidor
  • Fraude
  • fraudes financeiras
  • Varejo
Cotações
21/12/2025 7h15 (delay 15min)
Câmbio
21/12/2025 7h15 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Ministério Público denuncia Nelson Tanure por operações feitas na Gafisa

  • 2

    13º salário com Selic a 15%: como investir com baixo risco e retorno maior

  • 3

    PGBL vale a pena até na declaração simplificada e pode aumentar sua restituição no Imposto de Renda

  • 4

    Liquidação do Master completa um mês: veja o que fazer se você ainda tem dinheiro a receber

  • 5

    Ibovespa na semana: Brava sobe 15% com expectativa de venda de poços; Direcional lidera quedas

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Quais são os descontos aplicados para o IPVA 2026 no Rio Grande do Sul?
Logo E-Investidor
Quais são os descontos aplicados para o IPVA 2026 no Rio Grande do Sul?
Imagem principal sobre o CNH do Brasil: entenda como é a renovação facilitada para bons condutores
Logo E-Investidor
CNH do Brasil: entenda como é a renovação facilitada para bons condutores
Imagem principal sobre o Quina de hoje (19): VEJA NOVO HORÁRIO DO SORTEIO 6907
Logo E-Investidor
Quina de hoje (19): VEJA NOVO HORÁRIO DO SORTEIO 6907
Imagem principal sobre o 13º salário: servidores de Curitiba (PR) já podem consultar contracheque com detalhes dos descontos
Logo E-Investidor
13º salário: servidores de Curitiba (PR) já podem consultar contracheque com detalhes dos descontos
Imagem principal sobre o IPVA 2026 Rio Grande do Sul: como funciona o desconto por pagamento antecipado
Logo E-Investidor
IPVA 2026 Rio Grande do Sul: como funciona o desconto por pagamento antecipado
Imagem principal sobre o CNH do Brasil: como vai funcionar o reteste sem custo?
Logo E-Investidor
CNH do Brasil: como vai funcionar o reteste sem custo?
Imagem principal sobre o IPVA 2026 Rio Grande do Sul: como e onde pagar o IPVA 2026
Logo E-Investidor
IPVA 2026 Rio Grande do Sul: como e onde pagar o IPVA 2026
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: quantos vencedores foram do Paraná?
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: quantos vencedores foram do Paraná?
Últimas: Mercado
Ibovespa na semana: Brava sobe 15% com expectativa de venda de poços; Direcional lidera quedas
Mercado
Ibovespa na semana: Brava sobe 15% com expectativa de venda de poços; Direcional lidera quedas

Índice terminou o período em baixa de 1,43%, passando de 160.766,37 pontos para 158.473,02 pontos

19/12/2025 | 19h44 | Por Jenne Andrade
Ibovespa hoje: Braskem (BRKM5) sobe mais de 6%; CSN Mineração (CMIN3) e CSN (CSNA3) tombam
Mercado
Ibovespa hoje: Braskem (BRKM5) sobe mais de 6%; CSN Mineração (CMIN3) e CSN (CSNA3) tombam

Ações da Petrobras (PETR3;PETR4) e da Vale (VALE3) avançaram e deram suporte ao índice da B3

19/12/2025 | 19h14 | Por Beatriz Rocha
Banco Master: a trilha de um escândalo no mercado financeiro
Mercado
Banco Master: a trilha de um escândalo no mercado financeiro

Série de reportagens do E-Investidor em 2025 expôs operações do Banco Master, liquidado pelo Banco Central

19/12/2025 | 15h23 | Por Jenne Andrade
SpaceX pode abrir capital após avaliação de US$ 800 bilhões
Mercado
SpaceX pode abrir capital após avaliação de US$ 800 bilhões

Companhia anuncia recompra bilionária de ações internas, dobra preço por papel e sinaliza estreia na bolsa já no próximo ano

19/12/2025 | 13h13 | Por Ryan Mac, da Fortune

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador