Gerdau (GGBR4) é a empresa mais bem posicionada para enfrentar as tarifas dos EUA a produtos brasileiros; Itaú BBA aposta nos dividendos em 2026. (Foto: Adobe Stock)
A promessa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas de 25% sobre a importação de aço e alumínio está movimentando os mercados globais nesta segunda-feira (10). Enquanto o “tarifaço” não é oficialmente anunciado com maiores detalhes, especialistas tentam entender os impactos da medida nas exportadoras brasileiras ligadas à siderurgia e mineração. A Gerdau (GGBR4) aparece como uma das possíveis vitoriosas, dado que possui operações nos EUA e poderia atender à demanda local sem depender das exportações.
Mas, na avaliação do BTG Pactual, é preciso ter cautela antes de cravar que o tarifaço de Trump irá beneficiar a Gerdau. “Alertamos os investidores que ainda não sabemos por quanto tempo essas tarifas ou fluxo de notícias vão permanecer em vigor. Os fundamentos do aço nos EUA estão um tanto pressionados no curto prazo, com a indústria está funcionando com perto de 73% da capacidade”, destaca o relatório do banco.
O BTG disse ainda que os fundamentos do aço brasileiro também se deterioraram recentemente, com descontos de 5% nos preços do vergalhão, um tipo de barra de aço utilizada como elemento de sustentação em construções, podendo impactar os lucros do setor. “Embora a reação inicial possa ser cobrir posições vendidas ou trades rápidos, recomendamos algum cuidado”, diz o banco sobre a Gerdau.
Às 11h33, a Gerdau (GGBR4) liderava os ganhos do Ibovespa na sessão, com alta de 4,73%, a R$ 17,49. A Metalúrgica Gerdau (GOAU) tinha alta de 3,74%, a R$ 9,70.
