

O Goldman Sachs acredita que, mais do que os resultados do quarto trimestre de 2024 da Prio (PRIO3) em si, o foco do mercado recai sobre os próximos passos para o projeto Wahoo após a recente emissão de licença de perfuração pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
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Em relatório, os analistas Bruno Amorim, Guilherme Costa Martins e Guilherme Bosso dizem esperar ouvir a administração comentando na teleconferência de resultados desta sexta-feira (14) sobre o cronograma para a emissão das licenças pendentes necessárias para a continuidade do projeto de tieback; uma atualização sobre o cronograma para chamar o navio de lançamento de linha (e potenciais alternativas caso a emissão de licenças pendentes também seja adiada); e uma atualização sobre o plano para a campanha de perfuração de Wahoo, incluindo se a primeira extração de óleo ocorrerá por meio de dois ou mais poços inicialmente.
Além disso, os profissionais esperam que a gestão discuta as perspectivas de crescimento da produção para os ativos restantes e alocação de capital, incluindo seu apetite por fusões e aquisições considerando um cenário de risco de queda para os preços do petróleo. “Nesse contexto, notamos que o fluxo de notícias recentes apontou para o interesse da Prio em adquirir parte da participação da Equinor no campo Peregrino”, destacam no documento.
O Goldman Sachs mantém a recomendação de compra para os papéis da Prio (PRIO3), com base no forte crescimento da produção no curto prazo e um atraente fluxo de caixa livre anual de +20% em relação às estimativas para 2025 (ou +30% após o aumento do projeto Wahoo). O preço-alvo fixado pelo banco para as ações da empresa é de R$ 60,30, o que representa um potencial de valorização de 65,2% sobre o último fechamento.
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