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Em um cenário cada vez mais marcado por crimes digitais, o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) — documento essencial para a identificação dos brasileiros — tem se tornado alvo frequente de vazamentos e fraudes. Golpistas utilizam essas informações pessoais para cometer uma série de ilegalidades, desde abertura de contas bancárias até fraudes fiscais. Diante disso, entender como identificar o uso indevido e quais medidas tomar é fundamental para reduzir riscos.
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O jeito mais eficaz de verificar movimentações suspeitas associadas ao seu CPF é por meio do Registrato, sistema gratuito disponibilizado pelo Banco Central. A plataforma permite ao cidadão consultar vínculos bancários e identificar contas que possam ter sido abertas sem autorização.
Caso haja indícios de que o CPF foi utilizado de maneira indevida, o primeiro passo é procurar uma delegacia e registrar um boletim de ocorrência. Também é recomendável comunicar o caso à Receita Federal.
Além disso, bancos e instituições financeiras devem ser informados imediatamente para que medidas preventivas, como o bloqueio de cartões e revisão de operações recentes, sejam adotadas.
Órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) também podem ser acionados para acompanhamento do caso.
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É importante solicitar um relatório detalhado do histórico de crédito, que pode ser obtido junto a empresas especializadas. Assim, é possível identificar movimentações estranhas e solicitar correções.
Outra atitude fundamental é a troca de senhas de e-mails, aplicativos bancários e outras plataformas digitais. Recomenda-se o uso de senhas fortes, compostas por letras, números e caracteres especiais, e diferentes para cada serviço.
Mesmo após as medidas iniciais, o monitoramento frequente das finanças deve se tornar um hábito. Observar extratos bancários, faturas e correspondências inesperadas pode ajudar a identificar novas tentativas de golpe. Serviços de monitoramento de crédito, embora pagos, também podem ser uma alternativa para quem deseja reforçar a proteção.
Caso a situação evolua para consequências mais graves, como dívidas indevidas ou ações judiciais, a orientação de um advogado especializado pode ser decisiva para a defesa dos seus direitos.
O uso criminoso do CPF pode resultar em sérios transtornos. Entre os golpes mais comuns estão: contratação de empréstimos em nome da vítima, compras sem autorização, abertura de empresas fictícias e até envolvimento em esquemas de sonegação fiscal. Desta forma, é recomendado atenção redobrada com sites que solicitam dados pessoais e cuidado com mensagens suspeitas que podem levar ao fornecimento involuntário dessas informações.
Colaborou: Gabrielly Bento.
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