• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Mercado

Com suspeita de insider, como fica a carteira de quem investe em Petro

Estatal enfrenta interferência política, suspeita de insider trading e saída de conselheiros

Por Jenne Andrade

04/03/2021 | 9:06 Atualização: 04/03/2021 | 9:16

Tanques de combustíveis da Petrobras (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)
Tanques de combustíveis da Petrobras (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)

O risco da ingerência política é um fantasma que assombra as estatais há décadas. No caso da Petrobras, criada em 1953 sob o slogan protecionista ‘O Petróleo é Nosso’, a ameaça da influência do governo é ainda mais latente. Em meados de 2005, a companhia passou pelo ‘Petrolão’, um esquema bilionário de corrupção na petrolífera, que envolvia partidos políticos, funcionários e empreiteiras.

Leia mais:
  • Petrobras: analistas comentam indicação de CEO
  • Alcolumbre: É constitucional MP para capitalizar Eletrobras
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Fora do âmbito criminal, a estatal também já foi usada para segurar a inflação durante o governo Dilma Rousseff. Isso significa que por estratégia da União, os preços praticados internacionalmente não eram repassados pela Petrobras ao País, acionista majoritário da companhia.

O resultado foi o alto endividamento e prejuízos bilionários, divididos, claro, com quem tinha PETR na carteira. Toda essa experiência faz com que o mercado fique muito estressado a cada vez que um governo, seja ele qual for, sinalize algum tipo de interferência na empresa, ou pior: na política de preços vigente desde 2017, que segue a cotação do petróleo e flutuação do dólar.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

“Desde o momento em que a União Federal deixou clara a intenção da não-recondução do presidente de estatal, Roberto Castello Branco, e a sua substituição pelo General Silva e Luna, isso criou motivos para que os investidores se preocupassem a respeito da continuidade do plano estratégico que está em curso na Petrobras”, afirma Ricardo Schweitzer, sócio-fundador da Nord Research, casa de análise independente.

O anúncio da demissão de Castello Branco e a indicação de Silva e Luna foi feita pelo próprio presidente Jair Bolsonaro em 19 de fevereiro, nas redes sociais. O motivo para a troca seria a insatisfação do chefe do executivo com o aumento dos combustíveis, que atinge principalmente os caminhoneiros, que formam uma base de apoio importante do Governo. Em 2021, o diesel e a gasolina acumulam altas de 41,6% e 33,9%, respectivamente.

No dia 22 de fevereiro, primeiro pregão após a notícia, os papéis PETR caíram cerca de 20% no pregão. “A sensação que fica para os investidores é que o governo quer utilizar a empresa para fazer política econômica. As questões relacionadas aos caminhoneiros, o impacto dos combustíveis na inflação, ou qualquer outra coisa do gênero, não são responsabilidades dos acionistas da Petrobras – que é uma companhia, não um ministério”, afirma Schweitzer.

Contudo, os acontecimentos não pararam por aí. Na última quarta-feira (3), a Abradin, associação que reúne acionistas minoritários, foi à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pedir a investigação em operações suspeitas com ativos da Petrobras. A acusação é de que um investidor teria lucrado 18 milhões com insider trading (informações privilegiadas), ao apostar na queda das ações da Petrobras antes que a saída de Castello Branco fosse divulgada.

Publicidade

Para completar a sequência de acontecimentos, quatro conselheiros administrativos da Petrobras, João Cox Neto, Nivio Ziviani, Paulo Cesar de Souza e Silva e Omar Carneiro da Cunha, anunciaram que deixariam os cargos na quinta (3).

“Existe uma forte ligação entre a interferência política e a saída dos conselheiros. Isso mostra um desconforto com a possibilidade de mudanças, um sentimento de ruptura com os processos que estavam sendo levados na gestão Castello Branco”, diz Ilan Arbetman, analista de Ativa Investimentos.

Foi durante a gestão de Castello Branco, por exemplo, que a estatal teve o maior lucro trimestral da história das empresas de capital aberto brasileiras, de R$ 59,9 bilhões, entre setembro e dezembro de 2020.

“Ele estava fazendo um papel muito bom, não só pelos resultados, mas pelos projetos de médio e longo prazo. Isso traz muitas incertezas uma vez que não só o presidente mudará, mas outros conselheiros indicados pelo governo. O mercado fica sem saber para onde a empresa irá”, diz André Pimentel, Sócio da Performa Partner. “Os prejuízos já causados pela forma como essa situação está sendo conduzida, pode levar a ações judiciais dos acionistas em cima da empresa.”

O que fazer com os papéis

Os especialistas consultados pelo E-Investidor divergem sobre as recomendações para os papéis de Petrobras. A Nord Research, por exemplo, recomenda a venda das ações. Segundo Schweitzer, independentemente do eventual currículo do Silva e Luna, o risco já se tornou grande demais.

Publicidade

“Provavelmente é alguém alinhado com o atual discurso do presidente, de que a Petrobras tem que ser usada para resolver problemas de ordem política. Existem preocupações legítimas com a governança da empresa nesse momento, que podem se traduzir em prejuízos materiais”, afirma o especialista. “Se você obriga uma companhia a praticar preços no mercado doméstico que são incompatíveis com os custos, isso se traduz em destruição de valor.”

Essa também é a visão de Henrique Estéter, analista da Guide Investimentos. “Se os conselheiros indicados pela União renunciaram, e demonstram preocupação, imagina o pequeno investidor que tem Petrobras na carteira? Nossa recomendação é trocar a exposição da estatal para a PetroRio”, diz. A casa tem agora uma visão neutra para a PETR.

Já na opinião de Arbetman, o clima é de cautela. “Os próximos capítulos serão fundamentais para entendermos para onde vai a Petrobras. Precisamos saber quem serão os substitutos para os conselheiros e se Silva e Luna realmente ficará no cargo”, diz. “É complicado agir no calor do momento. É necessário saber se haverá continuidade das políticas praticadas hoje pela estatal. Ainda não temos clareza.”

 

Publicidade

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Ações
  • Conteúdo E-Investidor
  • Governo
  • Jair Bolsonaro
  • Petrobras (PETR4)
  • Petrobras ON (PETR3)
Cotações
01/11/2025 17h02 (delay 15min)
Câmbio
01/11/2025 17h02 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Vale vai pagar dividendos extraordinários em 2025? Lucro forte e dívida em queda no 3T25 animam investidor

  • 2

    Investiu o FGTS na Eletrobras? Fundos sobem 53% em 12 meses, mas ações ainda vencem; vale mudar para ELET6?

  • 3

    Ações do Bradesco (BBDC4) caem forte na Bolsa após resultados do 3T25 e presidente do banco diz: “Não é retrato do balanço”; veja a explicação

  • 4

    Balanço do 3T25 aumenta chances de dividendos extraordinários da Vale, dizem analistas

  • 5

    Reforma tributária pode encarecer aluguel: veja como IBS e CBS vão alterar contratos

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Pix: veja como se proteger do golpe do WhatsApp
Logo E-Investidor
Pix: veja como se proteger do golpe do WhatsApp
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: como funciona o sorteio especial?
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: como funciona o sorteio especial?
Imagem principal sobre o Pix: veja como se proteger do golpe do falso boleto
Logo E-Investidor
Pix: veja como se proteger do golpe do falso boleto
Imagem principal sobre o 4 casas que não podem fazer parte do programa Reforma Casa Brasil
Logo E-Investidor
4 casas que não podem fazer parte do programa Reforma Casa Brasil
Imagem principal sobre o Prova de vida: veja documentos que aposentados devem apresentar ao realizar procedimento
Logo E-Investidor
Prova de vida: veja documentos que aposentados devem apresentar ao realizar procedimento
Imagem principal sobre o O que fazer se a restituição do IR não cair na conta?
Logo E-Investidor
O que fazer se a restituição do IR não cair na conta?
Imagem principal sobre o Bancos podem começar a encerrar várias contas; entenda o motivo
Logo E-Investidor
Bancos podem começar a encerrar várias contas; entenda o motivo
Imagem principal sobre o Como sacar o benefício com o cartão do INSS em agências e correspondentes
Logo E-Investidor
Como sacar o benefício com o cartão do INSS em agências e correspondentes
Últimas: Mercado
Ibovespa fecha semana acima dos 149 mil pontos; Usiminas (USIM5) é principal destaque
Mercado
Ibovespa fecha semana acima dos 149 mil pontos; Usiminas (USIM5) é principal destaque

O índice terminou o período em alta de 2,3%, passando de 146.172,21 pontos para 149.540,43 pontos

31/10/2025 | 18h46 | Por Jenne Andrade
Ibovespa hoje: Yduqs (YDUQ3) sobe 8%; Marcopolo (POMO4) afunda após balanço
Mercado
Ibovespa hoje: Yduqs (YDUQ3) sobe 8%; Marcopolo (POMO4) afunda após balanço

Resultado da Vale (VALE3), bem avaliado pelo mercado, contribuiu para a alta do índice da B3

31/10/2025 | 18h36 | Por Beatriz Rocha
Marcopolo (POMO4) desaba 6,7% após balanço do 3T25; veja o que decepcionou o mercado
Mercado
Marcopolo (POMO4) desaba 6,7% após balanço do 3T25; veja o que decepcionou o mercado

Receita abaixo do esperado frustra investidores, mas analistas ainda enxergam luz no fim do túnel

31/10/2025 | 15h03 | Por Bruno Andrade
Balanço do 3T25 aumenta chances de dividendos extraordinários da Vale, dizem analistas
Mercado
Balanço do 3T25 aumenta chances de dividendos extraordinários da Vale, dizem analistas

Analistas dizem que empresa está mais próxima após reduzir endividamento para próximo do centro da meta

31/10/2025 | 10h32 | Por Bruno Andrade

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador