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- O motivo do desacordo entre os executivos e o novo CEO, o general da reserva Joaquim Silva e Luna, inclui os planos dele para a política de preços da empresa
(Reuters) – A diretora financeira e outros três dos principais executivos da Petrobras decidiram deixar a companhia estatal após discordância com os planos de seu próximo presidente, disse à Reuters uma fonte próxima aos executivos.
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O motivo do desacordo entre os executivos e o novo CEO, o general da reserva Joaquim Silva e Luna, inclui os planos dele para a política de preços da empresa, segundo a fonte.
A Petrobras anunciou na quarta-feira que quatro dos membros de sua diretoria executiva renunciarão aos cargos após a saída do atual CEO, Roberto Castello Branco.
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O presidente Jair Bolsonaro decidiu substituir Castello Branco em fevereiro, após discordâncias sobre a política de preços da petroleira estatal.
Luna é o último de uma série de militares e ex-militares de que Bolsonaro tem se cercado desde que assumiu a Presidência.
Deixarão a Petrobras a diretora financeira, Andrea Almeida; o diretor executivo de Comercialização e Logística, André Chiarini; o diretor executivo de Exploração e Produção, Carlos Alberto Oliveira, e o diretor executivo de Desenvolvimento da Produção, Rudimar Lorenzatto.
Todos disseram ao conselho de administração que deixarão seus cargos após a posse de seus sucessores, o que deve ocorrer após a realização da Assembleia-Geral Extraordinária, em 12 de abril.
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Os mandatos da atual diretoria expiraram formalmente na semana passada.
A empresa disse em um comunicado em separado na quarta-feira que o conselho escolheu Salvador Dahan como novo diretor de Governança que ele assumirá o cargo a partir de 1º de maio.
O futuro CEO, Luna, disse à Reuters em entrevista na terça-feira que considerava manter a equipe da gestão Castello Branco após sua posse em abril, embora tenha dito que sabia que pelo menos dois executivos planejavam sair.
A diretora de refino da Petrobras, Anelise Lara, e o diretor de conformidade, Marcelo Zenkner, deixaram a empresa no início deste ano, também por motivos que incluíam medo de interferência do governo na estatal.
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