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Mercado

Com risco político, em quais estatais vale a pena investir?

A crise de confiança afetou os papéis e o resultado foram perdas bilionárias em valor de mercado

Por Isaac de Oliveira

13/04/2021 | 3:00 Atualização: 12/04/2021 | 20:52

Planta de processamento de gás natural. Foto: Lorival Barbosa Júnior
Planta de processamento de gás natural. Foto: Lorival Barbosa Júnior

O primeiro trimestre de 2021 foi turbulento para as estatais listadas na bolsa brasileira, após episódios interpretados pelo mercado como interferência política, que afetaram a confiança de investidores nos papéis dessas companhias.

Leia mais:
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Os resultados da crise de confiança foram perdas bilionárias em valor de mercado. Conforme levantamento da Economatica, as ações das três principais estatais do País perderam R$ 113,2 bilhões em dois dias (19 e 22 de fevereiro) de negociação na B3.

O resultado disso é o acúmulo de desvalorização de papéis que, normalmente, já são negociados com desconto em relação aos seus concorrentes, justamente pelo risco político.

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O Banco do Brasil (BBAS3), cuja ação ordinária subiu na sexta-feira (9) e na segunda-feira (12) após seis quedas consecutivas, é o caso mais recente no meio desse furacão. Entre os últimos acontecimentos está a saída de Hélio Magalhães e José Guimarães Monforte do conselho de administração da companhia. Os executivos não concordaram com a substituição de André Brandão por Fausto Ribeiro na presidência do banco a pedido de Jair Bolsonaro.

Reflexo disso pode ser visto no desconto do papel ordinário, que acumula perdas no ano de 22,99%, enquanto os pares privados têm desvalorização menor, como as ações ON de Bradesco (BBDC3), Itaú (ITUB3) e Santander (SANB3), que caem 7,13%, 11,92% e 14,96%, respectivamente.

A crise de governança das estatais em 2021 começou na Eletrobras (ELET3, ELET6). No dia 25 de janeiro, o então CEO da elétrica, Wilson Ferreira Jr., comunicou sua saída da empresa devido à falta de prioridade, por parte do governo, no processo de privatização da empresa. Ferreira assumiu em março a presidência da BR Distribuidora (BRDT3).

Já em fevereiro, a tormenta caiu sobre a Petrobras (PETR3, PETR4). Insatisfeito com a política de preços da empresa, Bolsonaro anunciou a troca do CEO Roberto Castello Branco, bem avaliado pelo mercado, assim como Brandão e Ferreira, pelo general da reserva Joaquim Silva e Luna, que atuava como diretor-geral da Itaipu Binacional.

Quais ações de estatais são mais seguras?

Analistas ouvidos pelo E-Investidor lembram que os papéis de empresas estatais naturalmente já são negociados com um desconto maior em relação aos de concorrentes privados. Isso acontece justamente por conta do risco de ingerência do Estado nas decisões das empresas.

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Diante do cenário atual, Pedro Paulo Silveira, economista-chefe da Nova Futura, está pessimista com esse tipo de papel. Sem recomendação para qualquer estatal, ele sugere que investidores interessados olhem para as oportunidades em companhias estaduais.

“A situação das federais está muito complexa. Acredito que o Banco do Brasil está fora de qualquer processo efetivo de reorganização do negócio. A Petrobras tem uma pressão muito grande, e não se sabe até que ponto as relações de independência vão ficar preservadas. E a Eletrobras continua tendo problema com a capitalização”, analisa Silveira.

Entre as empresas públicas estaduais, o economista da Nova Futura cita a Cemig (CMIG4), que vem mostrando um plano de reestruturação “interessante”, apesar de considerar o setor de energia elétrica ainda prejudicado pela seca recente. Considerando o nível de governança, as indicações dele vão para Sabesp (SBSP3) e Copasa (CSMG3), com o adendo de que o setor ainda estaria longe de ter uma valorização muito forte.

“O mercado gosta muito da Copasa porque ela tem uma governança bastante razoável, um histórico bom. Mas avalio que, em termos de tamanho, de endividamento, a Sabesp é melhor opção”, diz Silveira.

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A mudança de cenário das companhias surpreendeu porque a avaliação do mercado sobre a gestão das três era, até então, bastante positiva. Com a mudança brusca na governança, criou-se muito ruído e, devido ao aumento de risco, a recomendação para os investidores é de cautela.

“Todas estão muito depreciadas, com bom potencial de valorização. Mas o investidor tem que aguardar um pouco para se posicionar. Às vezes, esperar acaba sendo melhor porque as empresas até sobem um pouquinho de preço, paga-se um pouco mais, mas o risco diminui”, aconselha André Querne, sócio da Rio Gestão de Recursos.

Apesar do ambiente ruidoso, Querne ainda vê a Petrobras como uma boa alternativa devido à solidez dos fundamentos da petrolífera. Por isso, mantém o papel em carteira. “Ela ainda tem uma relação retorno/risco interessante, mesmo com essas mudanças atuais”, avalia.

Entre os fatores que reforçam a escolha pelo Papel, Querne cita os recentes reajustes de preços, feitos ainda sob a gestão de Castello Branco, e o atual patamar de preço do petróleo. “Com a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) aumentando a produção, não acreditamos que, no curto prazo, a commodity vai subir muito fortemente. E mesmo que suba, a perda hoje é menor do que era dois meses atrás, dado que foram feitos vários reajustes”, acrescenta.

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Para Alan Gandelman, CEO da Planner, a Petrobras pode ser considerada mais segura entre BB e Eletrobras, devido à sua dimensão de multinacional com peso elevado no Ibovespa e negociada também nos Estados Unidos. Mas ele reforça a importância e potencial do banco estatal.

“O BB está inserido entre os principais bancos do Brasil, bem situado em um setor que é extremamente rentável, com praticamente uma agência em cada município. Ele tem uma margem menor do que os principais pares privados, mas continua fazendo bastante dinheiro”, avalia Gandelman.

O sócio da Rio Gestão, todavia, entende que o problema do banco se dá justamente pela falta de perspectivas de redução de custos, com o fechamento de agências, por exemplo, que foi justamente o motivo do desagrado de Bolsonaro com a gestão de Brandão.

“O setor bancário é muito competitivo e é quase uma necessidade fechar agências pouco rentáveis porque hoje tem o avanço da digitalização, com os bancos digitais ganhando cada vez mais market share. Então, a sinalização de que o controlador (governo) não concorda com o fechamento de agências acaba sendo ruim, pois o mercado entende que aquela ação vai sofrer na competição e não vai melhorar a geração de lucro da empresa”, defende Querne.

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Quanto à Eletrobras, os três analistas observam que o desafio da empresa está na indefinição da sua possível desestatização. “Também é uma empresa tradicional, que está no mercado há muito tempo, paga dividendos”, destaca o CEO da Planner. “Os investidores acreditavam que ela pudesse ser privatizada nesse governo, mas não está tendo movimento nenhum. Inclusive foi este o motivo dado pelo ex-presidente da Eletrobras no seu pedido de demissão”, conclui o CEO da Planner.

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