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A aposta do mercado é que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) voltará a cortar juros na reunião de 17 de setembro. Neste mês, a expectativa em redução das taxas é de quase 100%, segundo a ferramenta FedWatch do CME Group.
Às 10h03 (de Brasília), o bitcoin acumulava alta de cerca de 2,23% em 24 horas, a US$ 113,283.81, segundo cotação da Binance. A criptomoeda, no entanto, segue bem abaixo da máxima intraday histórica de US$ 124.480,00 alcançada em meados de agosto.
O mercado reage ao relatório de emprego, conhecido como payroll dos EUA, de agosto ainda sob o baque dos desdobramentos do levantamento de julho, que custou uma ruidosa troca no Departamento de estatística do Trabalho (BLS) diante de dúvidas sobre a qualidade dos dados. O relatório também convenceu o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, a mudar o tom do discurso para passar a indicar alívio monetário.
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A economia dos Estados Unidos criou 22 mil empregos em agosto, em termos líquidos, segundo relatório publicado hoje pelo Departamento do Trabalho do país. Analistas consultados pelo Projeções Broadcast esperavam criação de 0 a 104 mil vagas, com mediana de 76 mil.
Para André Valério, economista sênior do Inter, o dado de hoje garante o corte na taxa de juros pelo Fed na reunião de setembro. “Tendo em vista os dados bem fracos de emprego nos últimos meses, é provável que se veja uma discussão de corte de 50 pontos base. Se optarem por 25 pontos base é possível que o comitê se comprometa com uma sequência de cortes”.
O especialista ainda ressalta que a divulgação da inflação de agosto, medida pelo CPI, na próxima quinta-feira (11), terá importância para determinar a intensidade e frequência dos cortes. “Caso vejamos uma inflação contida, a probabilidade 3 cortes até o fim do ano volta a ganhar força. Por ora, mantemos a expectativa de cortes na reunião de setembro e dezembro”, completa.
*Com informações de Sergio Caldas, Patricia Lara e Thais Porsch, do Broadcast
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