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A agenda pesada no Brasil pode direcionar o principal índice da B3 hoje, com investidores em busca de sinais sobre a política monetária brasileira. Além disso, temas políticos e empresariais ficam no foco, como a derrubada da PEC da Blindagem no Senado, alerta do Tribunal de Contas da União a respeito das contas públicas e aprovação do resultado de simulação da Petrobras (PETR3; PETR4) feita na Foz Amazonas.
Em Nova York, os índices de ações recuam. Por lá, as atenções ficam no Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre e em discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Após a fala contida do presidente do Fed, Jerome Powell, recentemente, há dúvidas entre especialistas sobre o ritmo e total da queda dos juros nos EUA.
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Aqui, foram informados o Relatório de Política Monetária (RPM) e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) de setembro. O RPM trouxe que o Banco Central espera manutenção do IPCA acima do centro da meta de inflação, de 3%, até pelo menos o primeiro trimestre de 2028, considerando o seu cenário de referência. A estimativa pode dificultar apostas de início de recuo da taxa Selic ainda em 2025.
Quanto ao IPCA-15, houve alta de 0,48% em setembro, após ter recuado 0,14% em agosto, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa ficou abaixo da mediana de 0,51% das expectativas. Em 12 meses, registrou um aumento de 3,76% no acumulado do ano. Em 12 meses, a alta foi de 5,32%, ante taxa de 4,95% até agosto.
Entre as commodities hoje, o minério de ferro subiu 0,25% na China. Já o petróleo recua em torno de 0,10% nesta manhã.
No câmbio, o dólar hoje opera em leve baixa ante outras moedas de economias desenvolvidas e testa alta ante o real. Por volta das 12h50 (de Brasília), a moeda americana subia levemente 0,37%, a R$ 5,3485.
A maioria dos ativos opera em margem estreita nesta manhã, em um dia de agenda esvaziada. No aguardo das falas de dirigentes do Fed e da divulgação do PIB norte-americano, Wall Street sugere estender as perdas dos dois últimos pregões.
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Enquanto isso, as bolsas europeias recuam, puxadas por ações de saúde, após os EUA abrirem novas investigações de segurança nacional sobre importações de equipamentos médicos. Também segue no radar uma reunião entre autoridades dos EUA e da China para “conversas técnicas”.
Apesar do início do ciclo de cortes de juros nos EUA na semana passada, o discurso contido do presidente do Fed, Jerome Powell, na terça-feira (23), sobre os próximos passos da política monetária, continua no foco.
Ontem, porém, a presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, afirmou ser provável que mais ajustes sejam necessários.
Após os avanços da véspera, os juros dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) e o dólar hoje frente a moedas fortes operam próximos da estabilidade.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), também chamado de prévia da inflação, subiu 0,48% em setembro, após ter recuado 0,14% em agosto, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado anunciado hoje, o IPCA-15 registrou um aumento de 3,76% no acumulado do ano. Em 12 meses, a alta foi de 5,32%, ante taxa de 4,95% até agosto.
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Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, cinco tiveram alta no mês de setembro. A maior variação e o maior impacto positivo vieram de Habitação (3,31% e 0,50 p.p). Alimentação e bebidas (-0,35% e -0,08 p.p.) registrou a quarta redução consecutiva na média de preços. As demais variações ficaram entre o recuo de 0,25% de Transportes e o aumento de 0,97% em Vestuário.
No grupo Habitação (3,31%), o principal e maior impacto individual no índice do mês veio da energia elétrica residencial (0,47 p.p.), que, após a queda de 4,93% em agosto, subiu 12,17% em setembro com o fim da incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas no mês de agosto. Cabe destacar a vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 2, a partir de 1º de setembro, adicionando R$ 7,87 na conta de luz a cada 100 Kwh consumidos.
A agenda carregada no Brasil e as renovadas preocupações fiscais pedem cautela, embora o apetite por risco siga sustentado pela expectativa de encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o norte-americano Donald Trump, previsto para a próxima semana. Segundo Lula, há possibilidade de a reunião ser presencial.
Investidores também digerem o arquivamento da proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem no Senado.
No campo fiscal, o TCU cobrou que o governo persiga o centro da meta de resultado primário — e não apenas o limite inferior do intervalo da meta fiscal — ao executar o Orçamento e decidir sobre congelamento de gastos. Sobre o tema, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo pedirá “esclarecimentos” ao tribunal.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) ganha destaque no Ibovespa hoje, assim como o Relatório de Política Monetária (RPM), seguido de entrevista do presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo. No exterior, as atenções se voltam para a leitura final do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos do segundo trimestre.
Ainda na agenda econômica desta quinta-feira (25), o Tesouro faz leilões de Letras do Tesouro Nacional (LTN, títulos prefixados) e Nota do Tesouro Nacional série F (NTN-F, título de renda fixa).
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Também serão acompanhados ao menos sete dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) que participam de eventos ao longo do dia.
Esses e outros dados do dia ficam no radar de investidores e podem impactar as negociações na bolsa de valores brasileira, influenciando o índice Ibovespa hoje.
*Com informações de Maria Regina Silva e Luciana Xavier, do Broadcast
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