Após abrir em leve alta, o Ibovespa futuro inverteu sinal e passou a cair 0,13%, aos 156.250 pontos nesta segunda-feira (24). As atenções do mercado estão na votação da MP do setor elétrico, contas federais e em novas previsões do boletim Focus.
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Após abrir em leve alta, o Ibovespa futuro inverteu sinal e passou a cair 0,13%, aos 156.250 pontos nesta segunda-feira (24). As atenções do mercado estão na votação da MP do setor elétrico, contas federais e em novas previsões do boletim Focus.
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Apesar da desvalorização inicial, o Índice Bovespa pode se beneficiar do exterior mais ameno e da leve alta do minério de ferro (0,44%), embora a queda do petróleo (0,14%) limite uma recuperação após a perda de quase 2% na semana passada.
Os juros futuros seguem pressionados pelos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) e pelo dólar hoje, que recua levemente ante o real, a R$ 5,40 na venda. Nesta segunda, estão previstos leilões de linha do Banco Central (BC) de até US$ 2 bilhões às 10h30 para rolagem vencimento de janeiro/26, que podem movimentar o mercado de câmbio.
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Há também a divulgação da arrecadação federal. O mercado estima arrecadação de R$ 264,5 bilhões em outubro, segundo o Projeções Broadcast. Dados de inflação, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), serão acompanhados nos próximos dias.
O boletim Focus do Banco Central atualizou, nesta segunda-feira (24), as previsões para os principais indicadores econômicos, incluindo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e taxa Selic.
A mediana do relatório Focus para o IPCA de 2025 passou de 4,46% a 4,45%, novo patamar abaixo do teto da meta previsto para este ano.
Já a mediana do relatório Focus para a Selic no fim de 2025 permaneceu em 15,00% pela 22ª semana consecutiva, após o Copom ter mantido os juros neste nível na mais recente decisão, no dia 5 de novembro.
As previsões para os anos seguintes trouxeram novidade para os investidores: a mediana para a Selic no fim de 2026 passou de 12,25% para 12,00% após oito semanas de estabilidade. Outra surpresa foi a mediana para a Selic no fim de 2028, que foi de 10,0% para 9,75% após 47 semanas consecutivas em estabilidade.
A última semana de novembro já começa intensa, com o principal índice da B3 hoje repercutindo a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Investidores monitoram ainda os riscos envolvendo o BRB após a liquidação do banco Master e avaliam o relatório bimestral de receitas e despesas do 5º bimestre, enviado ao Congresso.
Ainda, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – ou o presidente em exercício, Geraldo Alckmin – tem até esta segunda-feira para sancionar lei fruto do Projeto de Conversão da Medida Provisória do Setor Elétrico (MP 1304/2025).
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Na Cúpula do G20 (grupo formado pelas 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia), em Joanesburgo, o presidente Lula defendeu o uso estratégico de minerais críticos para fortalecer a soberania e as energias renováveis.
Esses e outros dados do dia ficam no radar de investidores e podem impactar as negociações na bolsa de valores brasileira, influenciando o índice Ibovespa futuro.
*Com informações de Silvana Rocha e Luciana Xavier, do Broadcast
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