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Mercado

Gerdau (GGBR4): como tarifas dos EUA e o aço chinês estão afetando a siderúrgica brasileira

Empresa tem fundamentos positivos nos EUA, mas sofre com concorrência do aço chinês no Brasil

Por Beatriz Rocha
Editado por Geovana Pagel

10/12/2025 | 12:10 Atualização: 10/12/2025 | 12:12

Operação da Gerdau (GGBR4) nos Estados Unidos tem apresentado resultados positivos. Foto: Adobe Stock
Operação da Gerdau (GGBR4) nos Estados Unidos tem apresentado resultados positivos. Foto: Adobe Stock

No fim de novembro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirou a tarifa extra de 40% que incidia sobre diversos produtos brasileiros exportados para o mercado americano, incluindo carne e café. Alguns itens, como o aço, ainda seguem tarifados. No entanto, para uma empresa listada na Bolsa brasileira, isso não representa um problema: a Gerdau (GGBR4).

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A siderúrgica tem produção própria nos Estados Unidos e se beneficiou das tarifas, que lhe geraram uma vantagem competitiva. “Sem essa barreira, o aço estrangeiro pode voltar a competir com preço agressivo, pressionando margens e reduzindo a rentabilidade da companhia”, afirma Gustavo Moreira, planejador financeiro e especialista em investimentos.

Nesta semana, o mercado acompanhou a notícia de uma ligação entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Trump. Numa chamada que durou 40 minutos, ambos trataram de temas da agenda comercial, econômica e de combate ao crime organizado.

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Lula indicou ter sido muito positiva a decisão dos EUA de retirar a tarifa adicional de 40% imposta a alguns produtos brasileiros. Destacou que ainda há outros produtos tarifados que precisam ser discutidos entre os dois países e que o Brasil deseja avançar rápido nessas negociações.

Trump, por sua vez, disse que teve uma “boa conversa” com Lula, ao ser questionado por repórteres em evento da Casa Branca. “Tivemos uma boa conversa. Falamos mais sobre o comércio e sanções econômicas contra o Brasil. Mas, sabem, gosto dele”, disse, sem acrescentar detalhes.

Em relatório, o BTG Pactual destacou que a Gerdau está presa em um “cabo de guerra” entre fundamentos positivos nos Estados Unidos e dinâmicas negativas no Brasil. Enquanto no mercado doméstico a companhia sofre com a concorrência do aço chinês, no exterior vem registrando forte rentabilidade e uma carteira de pedidos robusta, apoiada por um ambiente de preços favorável.

Após o Investor Day da Gerdau em outubro, o time do banco conversou com Chia Yuan Wang, presidente das operações da empresa na América do Norte. Wang espera que as tarifas sobre o aço permaneçam em vigor ao menos até o fim do mandato de Trump, o que deve continuar sustentando condições de mercado favoráveis na região.

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A mesma visão é compartilhada pelo BTG, que tem recomendação de compra para a empresa, com preço-alvo de R$ 20, e a considera a sua principal escolha entre as siderúrgicas latino-americanas. A companhia também está na carteira recomendada de dividendos do banco para dezembro.

Já em relação ao esperado acordo USMCA, entre Estados Unidos, México e Canadá, que deve ser revisado em 2026, Wang espera desfecho positivo para a Gerdau, embora isso possa não ocorrer de forma imediata, na visão do BTG.

Isso porque as tarifas atuais penalizam as operações canadenses da empresa, que hoje enfrentam margens menores devido ao pagamento dessas taxas. Nesse cenário, um acordo que conceda isenção tarifária ao comércio entre EUA e Canadá seria bem-vindo.

Por outro lado, um acordo com o México poderia pressionar o mercado ao aumentar a oferta nos EUA, mas, como os volumes mexicanos de vigas e produtos longos são pequenos, esse efeito seria limitado, e os ganhos de uma isenção tarifária entre EUA e Canadá tendem a compensar o impacto.

As dificuldades da Gerdau no Brasil

No Brasil, um dos principais entraves para a companhia é a concorrência com o aço importado da China, o que faz a empresa apoiar ações antidumping (medidas de defesa comercial). O diretor-presidente da Gerdau, Gustavo Werneck, comentou sobre o caso na última teleconferência de resultados da companhia.

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“No Brasil, chegamos ao limite de medidas possíveis para buscar competitividade”, disse, acrescentando que a empresa avalia medidas como reciclagem de capital e crescimento no segmento de minério, mas que no cenário atual as alternativas ficam pouco efetivas.

Em relação à melhora nas condições de mercado, Werneck afirmou que a adoção de medidas mais efetivas por parte do governo já estão em discussão, estando confiante numa solução de médio prazo. “Caminhos estão sendo pavimentados para encontrar equilíbrio nas importações”, destacou.

O Itaú BBA enxerga que a companhia está mais otimista quanto à possível implementação de medidas de proteção. “A siderúrgica tem reforçado uma melhor compreensão, por parte da indústria, do impacto de produtos subsidiados”, afirma o banco em relatório recente.

Analistas concordam que a implementação das medidas beneficiaria as ações da Gerdau na Bolsa. “O pleito se arrasta há vários anos, mas nada representativo foi feito. Caso venha a ocorrer, seria muito benéfico para as siderúrgicas nacionais”, diz Pedro Galdi, analista CNPI da AGF.

Projeção menor de investimentos

A Gerdau prevê capex (investimentos totais) de R$ 4,7 bilhões para 2026, uma queda de 21,7% sobre o orçamento de R$ 6 bilhões esperado para 2025. Do total previsto para o próximo ano, os desembolsos em manutenção somarão R$ 2,9 bilhões e os investimentos em projetos de competitividade serão de R$ 1,8 bilhão.

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A companhia afirmou em fato relevante que o montante estimado para manutenção de suas instalações será de aproximadamente R$ 3 bilhões por ano, em média, nos próximos cinco anos, considerando o estado atual dos ativos, os patamares atuais de câmbio e a inflação.

Moreira, especialista em investimentos, interpretou a projeção menor de investimentos como uma medida de cautela, diante de um cenário mais incerto por causa das dúvidas sobre tarifas nos EUA e sobre a concorrência internacional. “Vejo isso como uma forma de a Gerdau preservar caixa e focar em eficiência”, afirma.

E os dividendos?

Junto aos resultados do terceiro trimestre, a siderúrgica anunciou a distribuição de dividendos no valor total de R$ 555,1 milhões, equivalente a R$ 0,28 por ação ordinária e preferencial.

O pagamento para os acionistas com papéis na Bolsa brasileira será feito a partir do dia 11 de dezembro. Terão direito aos valores os investidores que tinham posição acionária na empresa em 10 de novembro.

Para Malek Zein, analista da Suno Research, o valor anunciado foi positivo, dado o fluxo de caixa da companhia e o seu nível atual de capex. “Mas o potencial é bem maior no longo prazo, conforme os investimentos forem reduzidos no decorrer dos próximos anos”, pondera.

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Já Moreira não vê a ação como um “papel de alto dividendo”, mas considera que o pagamento é equilibrado dentro da estratégia atual. Para quem pensa em investir na empresa, ele enxerga a Gerdau como uma companhia sólida, mas muito dependente do cenário macroeconômico e regulatório.

“Para 2026, vejo um papel interessante para quem busca valor e retorno de capital, mas com expectativa moderada e atenção ao ambiente externo”, afirma Moreira.

Recompras de ações são preferência

Em conversas com a empresa, o Itaú BBA observa que as recompras de ações seguem como preferência, em detrimento da distribuição de dividendos. O banco tem recomendação outperform (equivalente à compra) para a siderúrgica, com preço-alvo de R$ 24.

“A disciplina de capital permanece como um pilar da estratégia da Gerdau. Acreditamos que a empresa pode iniciar um novo programa de recompras assim que o atual for encerrado”, aponta.

Galdi, da AGF, avalia que o programa de recompra funciona como um sinal do controlador de que o preço atual da ação da Gerdau está atrativo, ou abaixo do que considera adequado, sendo também uma forma de beneficiar o acionista. “Com a recompra, a distribuição futura de dividendos será com uma base menor de ações e nominalmente maior para o investidor”, afirma.

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