• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Investimentos

PGBL vale a pena até na declaração simplificada e pode aumentar sua restituição no Imposto de Renda

Veja como transformar a declaração simplificada em completa e pagar menos imposto com este plano de previdência privada

Retrato de busto sob fundo azul escuro.
Por Leo Guimarães
Editado por Wladimir D'Andrade

19/12/2025 | 5:30 Atualização: 18/12/2025 | 20:17

PGBL é uma ferramenta eficaz de planejamento tributário, não é apenas de previdência. (Imagem: Luis Lima Jr em Adobe Stock)
PGBL é uma ferramenta eficaz de planejamento tributário, não é apenas de previdência. (Imagem: Luis Lima Jr em Adobe Stock)

Tradicionalmente, os especialistas sugerem uma regra de bolso para quem busca vantagens tributárias ao investir em previdência privada: o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) serve para quem faz a declaração do Imposto de Renda (IR) no modelo completo e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) é melhor para quem faz a simplificada. Mas a ideia de que o PGBL oferece mais vantagem mesmo para quem não tem despesas a deduzir – e por isso escolhe a declaração simplificada – começa a se espalhar pelas instituições financeiras.

Leia mais:
  • Investir em PGBL até o final do ano garante desconto no IR; veja as mudanças na previdência privada
  • Lições sobre sucessão e herança: 4 casos famosos que servem de lição
  • Bolsa Família: como o benefício ajuda famílias a sair das dívidas e ganhar autonomia financeira
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

  • Investir em PGBL até o final do ano garante desconto no IR; veja as mudanças na previdência privada em 2025

No final de ano o PGBL  volta à baila nas casas de investimento. Isso porque os investidores têm até o dia 31 de dezembro para aproveitar os benefícios tributários deste produto previdenciário. Ao aplicar até 12% da renda anual neste plano, é possível reduzir a base de cálculo do Imposto de Renda na mesma proporção no ano seguinte e ainda fazer uma poupança com outras vantagens tributárias com foco na aposentadoria.

“Esqueça a declaração do ano passado. O que a gente tem que olhar é a renda. Está acima dessa faixa de 80 mil anuais? Então, faz um PGBL”, diz Jefferson Lestingi, gerente de Produtos de Previdência do Itaú (ITUB3; ITUB4). “Investe os 12% e, automaticamente, a declaração vai ser a completa. O sistema da Receita Federal, na hora que ele imputar esse dado, automaticamente vai indicar que a completa é a melhor”, explica. Essa vantagem também pode ser obtida para quem tem rendas menores.

  • Luciana Seabra: 7 pontos que você precisa saber agora sobre o PGBL

Diferença entre declaração simplificada e completa

Em outras palavras, investir em um PGBL possibilita pagar menos imposto ou obter uma restituição maior. A vantagem, no entanto, só vale para quem está vinculado ao regime previdenciário público, seja o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ou um Regime Próprio de Previdência Social (RPPS, sistemas criados por Estados, municípios e a União para seus servidores públicos).

O especialista do Itaú defende que a escolha entre declaração simplificada ou completa não cabe ao contribuinte, mas a um resultado matemático do sistema da Receita Federal. O declarante informa renda e deduções e o sistema escolhe automaticamente o modelo mais vantajoso. E neste caso, a variável-chave é a renda somada à contribuição ao INSS.

  • Como garantir renda vitalícia na aposentadoria: 4 estratégias que funcionam

Quem contribui para Previdência Social tem, na declaração completa, o abatimento do valor pago, o que não existe na simplificada, cuja vantagem consistem em ter um desconto automático de 20% sobre a renda anual, limitada ao valor de R$ 16,754,34.

“Ao somar (a dedução do) INSS e os 12% aplicados em PGBL, a base de cálculo cai o suficiente para que a declaração completa se torne mais vantajosa do que a simplificada em qualquer situação”, diz o especialista.

Veja a comparação:

Item Simplificada (R$) Completa (R$) Completa + PGBL (R$)
Renda anual 163.452 163.452 163.452
INSS 10.526,85 10.526,85 10.526,85
Despesas de saúde
Desconto fixo de 16.754,34
3800 3800
Despesas com educação 0 0
Dependente 0 0
Desconto fixo 0 0
12% aplicação em PGBL 0 19.614,24
Base de cálculo do IR 146.697,66 149.125,15 129.510,91
IR a pagar 29.722,33 30.389,89 24.995,98
IR retido 31.434,84 31.434,84 31.434,84
Valor a restituir 1.712,51 1.044,95 6.438,86

*Fonte: Itaú

Por que 12% gera economia de 3,3% de IR?

Na prática, para cada R$ 100 mil de renda anual, o contribuinte que aplica 12% de sua renda em PGBL deixa de pagar R$ 3.300 (3,3%) em Imposto de Renda na declaração do ano posterior. A lógica é que os 12% de desconto do PGBL incidem exatamente na alíquota máxima do IR, de 27,5%. O ganho fiscal não é arbitrário. “Os 3,3% equivalem a 27,5% de 12%”, comenta o especialista.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Essa vantagem proporcional de 3,3% vale para qualquer renda, mas o time do Itaú prefere indicá-la para quem ganha acima de R$ 80 mil anuais, ou renda mensal bruta de R$ 7 mil. “Em rendas mais baixas, a economia tende a ser pequena o que não justificaria, do ponto de vista prático, uma mudança de estratégia tributária“, diz Lestingi.

  • Aposentadoria em risco: maioria dos brasileiros chega à maturidade sem planejamento financeiro

Não é o que defende Clara Sodré, analista de Fundos do time da XP. Na avaliação dela, mesmo para quem recebe R$ 5 mil por mês (renda anual de R$ 61.666,67), o PGBL já pode gerar ganho tributário interessante. Sem o plano ou deduções, a opção mais racional seria a declaração simplificada para essa renda, que resultaria em restituição próxima de R$ 1.327.

Nas contas de Clara Sodré, porém, ao investir 12% da renda no PGBL, cerca de R$ 7.400 no ano, a lógica melhora, porque o INSS pago ao longo dos meses (cerca de R$ 3.900) também passa a contar como dedução e, no final, pode gerar uma restituição do IR de R$ 1.665, que equivale a 33% do salário e R$ 338 a mais de vantagem para o contribuinte.

Além disso, há o benefício de estar se investindo no futuro.  “É uma diferença bem pequena ali de fazer simplificada e fazer PGBL (R$ 338), mas ainda assim o investidor estará fazendo um aporte para ele no futuro”, comenta.

Outra vantagem: não há come-cotas em PGBL e VGBL

O investimento no futuro também vem com vantagens tributárias. Quando o investidor resgatar os R$ 7.400 acrescidos de juros lá na frente, vai pagar uma alíquota menor, de 10%. Investimentos em previdência privada como PGBL e VGBL possuem tarifas regressivas de IR que reduzem a alíquota conforme o tempo de aplicação. Começa em 35% e cai gradualmente para até 10% após 10 anos, um incentivo ao investimento de longo prazo.

“Além disso, essas aplicações não têm come-cotas, que acabam destruindo o patrimônio do investidor no longo prazo”, observa a especialista da XP.

O come-cotas é a antecipação semestral do Imposto de Renda sobre fundos de investimento. Nos planos de previdência privada, como PGBL e VGBL, ele não existe. O imposto incide apenas no resgate ou no recebimento do benefício.

Publicidade

É importante notar que o PGBL e VGBL são contas previdenciárias em que o investidor pode diversificar as aplicações em diversos fundos de investimento de acordo com o seu perfil e objetivo. É possível alocar recursos em fundos de ações, de crédito privado, ou atrelados à inflação, como os fundos IMA-B, que investem em títulos públicos indexados ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), por exemplo.

  • Onde investir em 2026? Material exclusivo reúne análises e estratégias para investir em um ano de incertezas

Mesmo com essas vantagens, muitas pessoas deixam de aplicar no PGBL porque se assustam ao ouvir que, no resgate, o Imposto de Renda incide sobre todo o valor acumulado e não apenas sobre o rendimento.

“O brasileiro ignora o momento de saída, pois o imposto economizado na declaração pode permanecer investido e rendendo ao longo dos anos”, lembra Lestingi. “O diferimento do imposto é, na prática, uma forma de alavancagem de longo prazo e, ao não considerar esse efeito, o brasileiro acaba abrindo mão de uma eficiência tributária relevante“.

Para ele, o PGBL deve ser encarado como uma ferramenta de planejamento tributário pensando em 20 anos, 30 anos à frente.

VGBL também tem suas vantagens

VGBL é ferramenta de sucessão patrimonial usada por investidores de alta renda. (Foto: AdobeStock)

Luiz Fernando Araújo, diretor de Investimentos da Finacap, pondera que o PGBL só faz sentido até o limite de 12% da renda tributável, porque é esse o teto de dedução permitido no IR. Até esse ponto, o investidor recupera imposto na entrada e acima disso, o produto perde eficiência, justamente porque, no resgate, o tributo incide sobre 100% do valor acumulado.

  • Copom segura Selic a 15%: onde investir agora e como se preparar para o possível corte de juros em 2026

Por isso, a estratégia correta de previdência, na sua visão, busca combinar o PGBL com o VGBL. “Ou seja, o investidor usa o PGBL até 12% da renda e direciona todo o excedente para VGBL, que também difere o imposto e tem tabela regressiva, mas tributa apenas o lucro na saída”, diz.

Ele ressalta ainda que, para quem já está mais velho ou não tem tempo suficiente para acumulação, o PGBL não é indicado por sua característica tributária de resgate.

Publicidade

Para esses casos, o VGBL se torna mais adequado, seja pela tributação restrita ao ganho, seja pelo uso como ferramenta de sucessão patrimonial. Esse produto permite transmissão direta aos descendentes ou beneficiários, sem inventário e imposto de herança, o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de quaisquer Bens ou Direitos (ITCMD).

  • Reforma do Código Civil ameaça herança de cônjuges e donas de casa são as mais vulneráveis; veja como se proteger

Essa característica reforça a visão de ferramenta de planejamento tributário. “Se o investidor tem um patrimônio elevado, a forma mais eficiente de transmiti-lo para gerações seguintes ocorre via fundo de previdência. Não passa por inventário e se define da forma a pessoa quer quem serão os beneficiários da herança”, diz Araújo.

“Se o investidor for casado, ele pode distribuir dessa forma 50% do seu patrimônio”, complementa. “Quem está mais para o fim da vida, o VGBL funciona muito bem como um instrumento de sucessão”.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Conteúdo E-Investidor
  • Imposto de Renda
  • planejamento tributário
  • Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL)
  • Previdência privada
  • Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL)
Cotações
19/12/2025 8h56 (delay 15min)
Câmbio
19/12/2025 8h56 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Ministério Público denuncia Nelson Tanure por operações feitas na Gafisa

  • 2

    Onde investir em 2026? Material exclusivo reúne análises e estratégias

  • 3

    Ibovespa hoje fecha em alta atento ao CPI dos EUA, projeção de inflação do BC e pesquisa eleitoral

  • 4

    FIIs de escritórios ganham fôlego, mas liquidação do Banco Master deve testar setor

  • 5

    Ibovespa hoje fecha em queda com Nova York e pesquisa eleitoral no radar

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: quantos vencedores foram do Paraná?
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: quantos vencedores foram do Paraná?
Imagem principal sobre o Bolsa Família: veja final do NIS que recebe hoje (19/12)
Logo E-Investidor
Bolsa Família: veja final do NIS que recebe hoje (19/12)
Imagem principal sobre o Mega-Sena 2953: SORTEIO SERÁ EM NOVO HORÁRIO; veja qual
Logo E-Investidor
Mega-Sena 2953: SORTEIO SERÁ EM NOVO HORÁRIO; veja qual
Imagem principal sobre o Moradores de Paraibuna (SP) podem solicitar saque calamidade do FGTS; veja até quando
Logo E-Investidor
Moradores de Paraibuna (SP) podem solicitar saque calamidade do FGTS; veja até quando
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: o que olhar na hora de fazer um bolão?
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: o que olhar na hora de fazer um bolão?
Imagem principal sobre o Atestmed: o que é o sistema para aposentados do INSS?
Logo E-Investidor
Atestmed: o que é o sistema para aposentados do INSS?
Imagem principal sobre o IPVA 2026: veja o calendário de pagamento no Rio Grande do Sul
Logo E-Investidor
IPVA 2026: veja o calendário de pagamento no Rio Grande do Sul
Imagem principal sobre o Bolsa Família: veja final do NIS que recebe hoje (18/12)
Logo E-Investidor
Bolsa Família: veja final do NIS que recebe hoje (18/12)
Últimas: Investimentos
Liquidação do Master completa um mês: veja o que fazer se você ainda tem dinheiro a receber
Investimentos
Liquidação do Master completa um mês: veja o que fazer se você ainda tem dinheiro a receber

Expectativa é de que o FGC dê início ao ressarcimento dos investidores dos CDBs do Master ainda este ano

18/12/2025 | 11h45 | Por Daniel Rocha
Bolsa barata, mas risco alto: o que a análise da Genial revela sobre investir agora
Investimentos
Bolsa barata, mas risco alto: o que a análise da Genial revela sobre investir agora

Mesmo negociando abaixo das médias históricas, ações brasileiras enfrentam juros reais elevados e prêmio de risco menor, exigindo seletividade e horizonte de longo prazo do investidor

18/12/2025 | 11h36 | Por Isabela Ortiz
Juros altos, eleição e volatilidade: onde estão as oportunidades para investir no Brasil em 2026, segundo a Ágora
Investimentos
Juros altos, eleição e volatilidade: onde estão as oportunidades para investir no Brasil em 2026, segundo a Ágora

Relatório destaca setores e ativos na Bolsa com potencial de ganho mesmo com Selic alta e ruído eleitoral

18/12/2025 | 11h11 | Por Isabela Ortiz
BTG Pactual Logístico (BTLG11) recebe última parcela e conclui venda de galpão em Campinas
Investimentos
BTG Pactual Logístico (BTLG11) recebe última parcela e conclui venda de galpão em Campinas

Com o pagamento, o fundo concluiu a transferência do ativo logístico para o fundo GGR Copevi (GGRC11)

18/12/2025 | 09h25 | Por Daniel Rocha

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador