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Como comprar ações na Bolsa de Valores do Brasil (B3)?

Confira as quatro principais formas de comprar ações na bolsa de valores e veja quais são as taxas envolvidas nesse processo

Como comprar ações na Bolsa de Valores do Brasil (B3)?
Comprar ações é uma forma de investir na bolsa de valores, mas é preciso entender o processo antes de começar a operar. (Foto: Pexels)
  • Antes de comprar ações, é preciso que o investidor entenda como analisar os ativos, a fim de saber o melhor momento de comprar
  • Há quatro formas de comprar ações na B3: fundos de investimento, clubes de investimento, ETFs e no mercado tradicional

(Mellanie Novais, especial para o E-Investidor) – Para comprar ações da Bolsa de Valores do Brasil (B3), os investidores precisam do intermédio de uma corretora de valores, que fará a ponte entre eles e a B3, possibilitando a negociação dos ativos.

Esse processo pode ser feito todo pela internet, por meio do home broker, uma plataforma digital para comprar e vender os papéis de forma prática.

Entenda isso melhor e confira, a seguir, mais detalhes sobre as formas de comprar ações.

O que são ações?

As ações são pequenas frações do capital social de uma empresa. Nesse sentido, ao comprar uma ação, o investidor passa a ser sócio da companhia — participando dos lucros e prejuízos do negócio.

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Vale lembrar que, ao comprar ações na bolsa de valores, o investidor será considerado um acionista minoritário, uma vez que tem acesso apenas a frações disponibilizadas para venda. Porém, a vantagem é que o acionista pode se retirar da sociedade quando desejar, podendo facilmente vender seus ativos e migrar para outros negócios mais atraentes.

Como escolher e analisar ações antes de comprar ações?

Antes de comprar ações na bolsa de valores, é preciso que o investidor entenda como analisar os ativos, a fim de saber o melhor momento de comprar, conhecer as perspectivas de retorno e escolher as ações ideais, de acordo com seus objetivos.

dois tipos de análises que podem ser feitas antes de comprar ações na bolsa de valores:

  • Análise técnica — esta tem como base a evolução do preço de um ativo e é totalmente estatística. Ela estuda os possíveis cenários do mercado ao considerar a evolução dos gráficos de preço dos ativos ao longo de um período, a fim de identificar padrões de comportamento que tendem a se repetir.
  • Análise fundamentalista — é uma análise completa da empresa em si, em que entram em pauta questões como análise setorial, econômica, de balanços, de gestão e de tendências de consumo. O investidor, nesse caso, vai projetar um possível resultado das ações com base em diversos indicadores que definem a saúde e o potencial de uma companhia.
Mão com caneta em cima de bloco de notas, em ambiente de trabalho
Realizar as análises técnica e fundamentalista antes de adquirir ações de uma determinada empresa é o ideal para diminuir os riscos envolvidos no investimento e ter mais assertividade. (Foto: Pexels)

Realizar as análises técnica e fundamentalista antes de adquirir ações de uma determinada empresa é o ideal para diminuir os riscos envolvidos no investimento e ter mais assertividade. (Fonte: Pexels)

4 formas de comprar ações na Bolsa de Valores do Brasil (B3)

Confira os detalhes sobre cada uma das quatro formas de comprar ações na B3.

1. Fundos de investimento

Os fundos de investimento reúnem o dinheiro de diversos investidores por meio de cotas, para aplicar em uma carteira de investimentos. Dessa maneira, basicamente, ao comprar uma cota do fundo, você estará aumentando o capital total dele, possibilitando que quem o gerencia possa escolher entre aportes com melhores rentabilidades.

Então, quando as aplicações do fundo geram lucros, essa rentabilidade é distribuída entre os investidores — cada um recebe de acordo com o seu percentual de participação no montante total aplicado.

Uma grande vantagem do fundo de investimentos é que, assim como a rentabilidade é dividida entre os participantes, isso também ocorre com as despesas de corretagem e custódia. Além disso, é importante considerar a desvantagem de que você não poderá escolher os ativos em que vai investir, uma vez que isso é responsabilidade do gestor do fundo.

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Veja também:

Onde Investir em 2021: Fundos de investimento ganham destaque

2. Clubes de investimento

Os clubes de investimento são semelhantes aos fundos, pois seu patrimônio também é dividido em cotas. Entretanto, não são compostos de um grupo aleatório de investidores, mas são como pequenas sociedades de pessoas que desejam investir na bolsa de valores e se juntam para aplicar um montante financeiro maior.

No geral, esse tipo de grupo é composto com amigos e familiares. Então, alguém fica responsável por gerenciar o dinheiro e realizar sua aplicação. Nesse tipo de processo, a divisão é feita igual aos fundos: divide-se as despesas e os lucros de forma proporcional ao valor que cada um investiu inicialmente.

3. ETFs

Os Exchange Traded Fund (ETF), fundos negociados em bolsa em livre tradução, são fundos de índice e correspondem a uma forma bastante comum de começar a investir na bolsa. De forma simples, quando você compra um ETF está adquirindo um tipo de “cesta de ações”, o que garante diversificação na carteira, baixos custos e uma maior rentabilidade.

Entretanto, para que o lucro seja realmente expressivo, o investidor precisa aplicar um valor mais alto, considerando as taxas envolvidas no processo. Vale lembrar que esse também é um investimento em que você não pode escolher os ativos envolvidos, pois já são predefinidos de acordo com cada ETF.

4. Mercado tradicional

O mercado tradicional corresponde à, como o nome sugere, realização da compra de ações de maneira direta. Basicamente, nesse caso, o investidor apenas precisa ter a sua conta aberta em uma corretora de valores, escolher os títulos que deseja comprar e realizar a negociação por meio da B3, arcando com todos os custos e lucros.

Pessoa usa laptop posicionado em cima de uma mesa
Realizar a compra de ações de forma tradicional é uma ótima alternativa para quem deseja escolher onde aplicar o capital e ter maior autonomia no processo de negociação. (Foto: Pexels)

Taxas para comprar ações na bolsa

Ao comprar ativos na bolsa, é necessário considerar as taxas envolvidas no processo. No caso das ações, as principais tarifas envolvidas e que precisam ser pagas são:

  • taxa de administração — está atrelada, normalmente, aos fundos de investimentos e tem como objetivo custear os serviços de gerenciamento desse tipo de aplicação;
  • taxa de corretagem — é uma tarifa paga à corretora de valores cada vez que for realizado um processo de compra ou venda de ativos na Bolsa, mas há algumas instituições que aplicam tarifa zero e não cobram essa taxa do cliente;
  • taxa de performance — deve ser paga quando a rentabilidade de um ativo ultrapassa a estimativa das outras aplicações financeiras do investidor;
  • taxa de custódia — esse valor é pago como uma “tarifa de manutenção”, ele funciona como uma garantia de que suas ações estão mantidas e guardadas;
  • taxa de emolumentos — essa taxa é a única cobrada direto pela bolsa de valores e está atrelada a cada transação de compra ou venda.

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