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Colunista

Juros em alta, prêmio de risco e inflação: como ficam seus investimentos

Compreender estes conceitos vão te ajudar a identificar oportunidades genuínas de investimentos; confira

Por Eduardo Mira

25/10/2024 | 15:19 Atualização: 25/10/2024 | 15:19

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Compreender projeções de juros e inflação e prêmio de risco te ajudam a identificar oportunidades de investimento. (Foto: M Einero/peopleimages.com em Adobe Stock)
Compreender projeções de juros e inflação e prêmio de risco te ajudam a identificar oportunidades de investimento. (Foto: M Einero/peopleimages.com em Adobe Stock)

As taxas de juros estão em alta e certamente você tem visto todos os dias os analistas falando sobre juros futuros e prêmio de risco. São conceitos estruturais na economia e impactam diretamente a rentabilidade dos produtos nos quais você investe.

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Compreender o racional das projeções de juros e inflação pode te ajudar a identificar o que são oportunidades genuínas na plataforma de produtos em sua corretora de investimentos. Afinal, que atire a primeira calculadora quem nunca teve dúvidas do tipo: o momento é para investir em renda fixa ou variável? Esse Certificado de Depósito Bancário (CDB) prefixado é vantajoso? Investir em títulos prefixados ou indexados ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)?

Para tomar decisões consistentes, é relevante que você compreenda como a curva de juros e o prêmio de risco impactam suas escolhas.

O que é curva de juros e como ela afeta seus investimentos?

A curva de juros é um gráfico que mostra as expectativas do mercado financeiro em relação à taxa de juros em diferentes prazos. Ela reflete as previsões sobre a taxa básica de juros da economia (taxa Selic), para os próximos meses e anos.

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Basicamente, a curva de juros nos diz como o mercado espera que a Selic se comporte ao longo do tempo. A ponta curta da curva reflete as expectativas de juros para o curto prazo, enquanto a ponta longa indica as previsões para o longo prazo.

Por exemplo, se a curva de juros mostra que as taxas para contratos com vencimento em 5 anos estão em 10%, isso significa que o mercado acredita que a Selic média nesse período será de 10%.

A curva de juros leva em conta diferentes vencimentos dos contratos DI (juros pagos pelos bancos em transações entre si) e influencia diretamente os preços de títulos públicos, debêntures, CDBs, entre outros. Assim, analisando as taxas para diferentes prazos, é possível entender as expectativas do mercado para a trajetória dos juros na economia e também o grau de confiança dos investidores.

Como a curva de juros afeta o mercado?

A curva de juros define o retorno de diversos tipos de investimentos. Quando ela está inclinada para cima (taxas futuras maiores que as atuais), o mercado prevê aumento na taxa de juros. Isso geralmente ocorre em cenários de incerteza, como expectativa de inflação alta ou políticas fiscais instáveis, que é exatamente o que está ocorrendo atualmente em nossa economia.

Fatores que influenciam a curva de juros

  • Política fiscal: um cenário de descontrole nas contas públicas pode levar a um aumento nas taxas de juros, pois o mercado tende a exigir um prêmio maior para compensar o risco;
  • Inflação: em alta, ela geralmente leva a um aumento nas taxas de juros, já que o Banco Central pode elevar a Selic para tentar controlar a alta dos preços;
  • Demanda por títulos públicos: a alta procura pode levar a uma queda nas taxas de juros, enquanto uma baixa demanda pode pressionar as taxas para cima.

Como o prêmio de risco influi nas decisões de investimentos

O prêmio de risco é a compensação exigida pelos investidores por assumirem o risco de que a taxa de juros real no futuro seja diferente da esperada. Ele reflete a incerteza em relação a eventos futuros que podem impactar a economia. A presença de um prêmio de risco variável no tempo nas taxas futuras de juros distorce as previsões, dificultando a separação entre expectativas e prêmio.

A tendência ascendente do prêmio de risco que vimos observando atualmente no Brasil sinaliza o grau de incerteza do mercado, especialmente quanto à questão fiscal e a capacidade da equipe econômica do governo em equacioná-la de acordo com as reais necessidades do País.

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Para o pequeno investidor, a expectativa de aumento de juros pode significar que investir em títulos prefixados – cuja taxa de juros é definida no momento da compra – pode ser arriscado, já que o retorno pode acabar sendo menor do que a taxa de juros vigente no futuro. Por outro lado,  em um cenário de queda de juros, investir em títulos prefixados pode ser vantajoso, garantindo uma rentabilidade acima da taxa futura.

Como prever juros e inflação?

O Boletim Focus é uma publicação do Banco Central do Brasil que reúne as expectativas de diversos agentes do mercado financeiro sobre indicadores econômicos importantes, como a meta da taxa Selic e a inflação mensal – medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) e pelo IPCA – em datas específicas no futuro. Sendo uma publicação semanal, suas previsões se mostram mais precisas para prazos mais curtos.

O mercado futuro é o ambiente onde são negociados contratos derivativos, como os swaps, que permitem aos investidores se protegerem de oscilações nos preços de ativos ou especularem sobre as tendências futuras do mercado. A diferença em relação ao Focus, é que o mercado futuro prevê as taxas médias acumuladas do Certificado de Depósito Interbancário (CDI, parâmetro de rentabilidade nos investimentos) e a inflação até uma data futura, em vez de focar em valores específicos em datas predeterminadas. Sendo assim, suas previsões tendem a apresentar maior capacidade preditiva no longo prazo.

O que avaliar ao escolher uma taxa de rentabilidade

Tanto o Boletim Focus quanto o mercado futuro fornecem informações relevantes para a previsão de inflação e juros. Para saber o que levar em conta ao escolher um produto financeiro, a primeira coisa que você precisa saber, além de sua tolerância pessoal ao risco, é seu objetivo para cada valor que estiver alocando, pois isso define o prazo do investimento e a sua expectativa de rentabilidade.

De posse dessa definição, é hora de buscar ativos que estejam em linha e, para tal, acompanhar as análises e projeções de instituições financeiras e do Banco Central sobre o cenário econômico vai facilitar muito na escolha desses ativos de forma estratégica, pois você saberá qual o prêmio de risco mínimo que está disposto a aceitar.

Indicadores macroeconômicos e o prêmio de risco

A definição de prêmio de risco, apesar de certa subjetividade, não é aleatória. Ele sofre influência de uma série de fatores macroeconômicos. Acompanhar os principais indicadores pode ajudá-lo a entender melhor o contexto por trás das variações de risco e, se necessário, ajustar suas estratégias de investimento.

Indicadores relevantes

  • Inflação: quando está alta, é maior a incerteza quanto ao retorno real dos investimentos, elevando o prêmio de risco. É possível acompanhar a inflação por meio dos índices de preços, como o IPCA e o IGP-M, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pela Fundação Getulio Vargas (FGV), respectivamente;
  • Crescimento econômico: o Produto Interno Bruto (PIB), divulgado pelo IBGE, é um indicador importante para acompanhar o crescimento da economia. Um cenário de baixo crescimento econômico pode aumentar o risco de calote por parte de empresas e do governo, elevando o prêmio de risco;
  • Dívida pública: níveis elevados de dívida pública podem gerar preocupações sobre a capacidade do governo de honrar seus compromissos, impactando o prêmio de risco. O investidor pode acompanhar a evolução da dívida pública por meio de relatórios do Tesouro Nacional;
  • Risco-país:  medido por agências de classificação de risco e reflete a percepção do mercado internacional sobre a solidez econômica e política do País. Um risco-país elevado indica maior incerteza e, consequentemente, um prêmio de risco maior;
  • Taxa Selic: a taxa básica de juros influencia o custo do crédito e impacta as expectativas de retorno dos investimentos. O investidor deve acompanhar as decisões do Comitê de Política Monetária (Copom), que define a Selic, buscando entender os motivos por trás das alterações e o impacto potencial em seus investimentos;
  • Câmbio: a volatilidade cambial aumenta a incerteza para investimentos em moeda estrangeira, influenciando o prêmio de risco. Acompanhar as cotações das moedas estrangeiras e os fatores que influenciam o câmbio, como fluxo de capitais e balança comercial, ajuda a entender qual a tendência do dólar, por exemplo.

Como acompanhar os indicadores

A melhor forma de acompanhar informações ocorre via fontes oficiais de instituições confiáveis, como IBGE, Banco Central, Tesouro Nacional, FGV, B3, sites de veículos de economia e plataformas de investimento.

Muito cuidado com as análises de influencers de finanças. Apesar de termos gente muito séria e competente atuando nesse segmento, infelizmente temos também aqueles que por mero desconhecimento ou conflito de interesses podem induzi-lo a erros. Então, se for seguir recomendações de investimento que pipocam na internet, lembre-se que somente analistas CNPI são autorizados a fazê-las, pois estudamos para isso e somos credenciados e fiscalizados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

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