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Colunista

O banco digital 3.0 já é uma realidade

Agora, o ecossistema financeiro é criado especialmente para um nicho de mercado

Metaverso é a grande aposta para o futuro da tecnologia. Foto: Envato Elements
Metaverso é a grande aposta para o futuro da tecnologia. Foto: Envato Elements

O Facebook, para sair na frente e se lançar como o pioneiro no metaverso, mudou até mesmo o nome da empresa. Sim, provavelmente este novo mundo vai fazer parte da nossa realidade em poucos anos, assim como as redes sociais fizeram uma revolução na década passada.

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Porém, existe um outro movimento que está em processo: o banco digital 3.0.

Eu considero o 1.0 os bancos tradicionais, com agências, em que a maioria dos clientes tinham conta em um único banco e o espaço físico da agência era também um ponto de segurança emocional para os clientes deixarem seu dinheiro e seus investimentos.

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Depois, veio a era 2.0, com os bancos digitais sendo criados, sem taxa, sem agência, sem burocracia. A partir daí, ficou comum as pessoas terem mais de uma conta concorrente.

O que pouca gente está percebendo é a era dos bancos digitais 3.0, em que um ecossistema financeiro é criado especialmente para um nicho de mercado. Recentemente, foi isso que aconteceu com a Bossanova, liderada pelo mega-investidor de startups João Kepler. A companhia criou o Bossa Bank, um banco digital totalmente focado no ecossistema de startups.

Agora, surge o Art Bank, um banco focado na indústria da música, liderada pela Tao, empresa fundada pelo empresário Ivo Machado, focada em monitorar o uso de direito autoral de artistas por rádios, TVs e plataformas de streaming. Nomes de peso, como José Berenguer (CEO do Banco XP) e o jogador de futebol Daniel Alves, estão entre os investidores.

Na prática, o Art Bank será responsável pela gestão financeira de todo o dinheiro recebido pelos artistas da plataforma e, no futuro, o banco poderá oferecer soluções para os fãs desses artistas. É uma revolução no sistema financeiro. É algo parecido com o que aconteceu com o mercado de cartão de crédito, que antigamente era apenas um plástico que facilitava para a pessoa não precisar sair com o dinheiro e ter a possibilidade de pagar depois de 30 dias. Porém, depois vieram os benefícios, como milhas, desconto em carros e cashback.

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Essa revolução vem sendo liderada pelo Banco Modal, que consegue colocar de pé um banco digital em até 60 dias. Foi o que fizeram para o Bossa Bank e Art Bank .

Na prática, toda a estrutura financeira roda pela licença bancária Modal, mas visualmente a identidade visual do aplicativo é da empresa parceira. A dúvida que não sei responder é: E quando juntar o banco digital 3.0 com o Metaverso. Teremos uma nova revolução no sistema financeiro?

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