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- As ações da bolsa de valores conseguiram sentir o otimismo em volta da economia brasileira, tendo oito altas consecutivas no índice Ibovespa
- Mas não foi apenas o índice Ibovespa que superou recordes: o índice SMLL, que replica as ações de empresas de menor capitalização de mercado, ou seja, as Small Caps, também não só superou o pré-crise, como sua máxima histórica, superior aos 3.200 pontos
- O mercado de ações tem cada vez mais se sentido confortável em aderir mais riscos em seus investimentos, com um movimento migratório da renda fixa para a renda variável, em troca de um maior prêmio
O Produto Interno Bruto (PIB), divulgado há poucos dias pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem mostrado o fôlego que o País está tomando para retomar o pré-crise da covid-19. A vacinação (mesmo que em processo lento em relação a outros países do mundo) tem possibilitado que os estabelecimentos voltem aos poucos às suas atividades de antes da pandemia.
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Além disso, estímulos como a volta do auxílio emergencial também contribuíram para a retomada dos negócios. As ações da bolsa de valores conseguiram sentir o otimismo em volta da economia brasileira, tendo oito altas consecutivas no índice Ibovespa e atingindo máximas históricas, acima dos tão esperados 130 mil pontos.
O mar não está bom só pra peixe grande
Mas não foi apenas o índice Ibovespa que superou recordes: o índice SMLL, que replica as ações de empresas de menor capitalização de mercado, ou seja, as Small Caps, também não só superou o pré-crise, como sua máxima histórica, superior aos 3.200 pontos.
Com as frequentes quedas na taxa Selic (taxa básica de juros) – em patamares muito menores do que nos últimos 10 anos – , o mercado de ações tem cada vez mais se sentido confortável em aderir mais riscos em seus investimentos, com um movimento migratório da renda fixa para a renda variável, em troca de um maior prêmio. E o caso de quem vai além: procura as “pimentinhas” do mercado (ações com maior risco/retorno) que, historicamente, sempre recompensaram quem não tem aversão ao risco.
Efeito dominó da economia
O segundo ano de pandemia já mostra sinais de recuperação de alguns setores, em síntese aqueles que tiveram suas atividades totalmente interrompidas com as medidas de isolamento social, tal qual shoppings, bares e restaurantes, setor aéreo, de entretenimento e turismo.
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Companhias do setor aéreo, como Azul (AZUL4), já conseguem ver significativa melhora em seus balanços e a volta da confiança dos consumidores em utilizar seus serviços.
As projeções já apontam para a recuperação da economia brasileira como um todo, mas o cenário ainda pode ser melhor do que as revisões. É possível ver bons sinais dessa retomada agora no curto prazo: as arrecadações federais com resultados surpreendentes diminuíram a dívida bruta do governo, assim como a forte demanda por commodities e empresas que performaram bem no primeiro trimestre de 2021, deixam uma luz no fim do túnel para os brasileiros. Trata-se de uma população que vem cada vez mais se adequando principalmente ao mundo remoto e se adaptando ao “novo normal”.
A tal da reabertura econômica não é apenas benéfica para as ações da bolsa de valores. Com 14% de desempregados no país, o empreendedorismo crescia em meio ao caos. O impulso da retomada econômica, especialmente para as empresas menores, é significativamente importante para a geração de emprego e renda na população.
Isto é, quando uma empresa de menor capitalização aumenta sua produtividade, o salto que a companhia tem é muito mais satisfatório e expressivo, tanto para si própria e para o aumento da competitividade do setor, quanto para a sociedade, já que consegue aumentar o nível de funcionários e, consequentemente, a renda dos indivíduos. Sim, a economia é um efeito dominó!
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