• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Colunista

O que pensa o investidor estrangeiro sobre o Brasil de 2022

No mercado há duas versões, a do governo brasileiro e a do investidor de fora que está atento aos detalhes

Por Thiago de Aragão

18/10/2021 | 7:51 Atualização: 18/10/2021 | 7:51

Receba esta Coluna no seu e-mail
Presidente da República, Jair Bolsonaro durante reunião com o Ministro da Economia, 
Paulo Guedes. (Foto: Isac Nóbrega/PR)
Presidente da República, Jair Bolsonaro durante reunião com o Ministro da Economia, Paulo Guedes. (Foto: Isac Nóbrega/PR)

Na última semana conversei com vários investidores americanos e canadenses sobre o Brasil de 2022. Como não poderia ser diferente, a questão eleitoral vem atraindo interesse constante e crescente.

Leia mais:
  • O impacto do ruído político na leitura da economia brasileira
  • EUA versus China: vários diálogos, diferentes interpretações
Cotações
13/12/2025 1h10 (delay 15min)
Câmbio
13/12/2025 1h10 (delay 15min)

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Erra quem acha que o mais discreto dos investidores, com pequena participação no nosso mercado, não esteja acompanhando as pesquisas periodicamente. Sabem analisar o crescimento da popularidade, da rejeição e a performance de potenciais candidatos que não necessariamente concorrerão, mas que indicam as futuras preferências do eleitor.

Em paralelo a essas conversas, na forma presencial e por meio de videoconferências, tivemos também a visita a Washington do Ministro da Economia, Paulo Guedes, para dar seu recado e demonstrar que os investidores podem, em uma medida ou outra, confiar no Brasil como destino de suas inversões.

Publicidade

Após uma dessas apresentações presenciais, fiquei conversando com o chefe de investimentos em mercados emergentes de um fundo de Nova York. Enquanto falávamos sobre política e agenda legislativa numa conversa misturada com generalidades, ele me perguntou o que eu estava ouvindo quando cheguei à reunião. Mostrei a música e ele demonstrou apreciá-la muito.

Num determinado trecho, a letra (em inglês) diz : “se você for mudar de ideia, não importa o quanto você tente, desde que exista razão para isso”.  “Frase perfeita para explicar o contexto todo para membros do governo brasileiros quando visitam Washington e NY, não é?”, ele comentou.

Existem duas visões e dois parâmetros para medir o quão atrativo é o Brasil. Para o governo brasileiro, o País teve um desempenho melhor do que o previsto pelo FMI. A queda do PIB foi menor do que o esperado, 9% versus 4.5%; o crescimento previsto foi melhor do que o esperado, 2% versus 1%; a reforma tributária está avançando e a reforma administrativa também está a caminho. O governo lamenta o fim do Doing Business, do Banco Mundial, já que acredita que o processo de desburocratização faria com que o país desse um grande salto na tabela. O famoso “ruído político”?

Para o governo, não passa de uma detalhe no processo e não merece tanta atenção. Então, quais seriam os pontos-chave da narrativa brasileira? Pelo que ouvi: crescimento do PIB, reformas, desburocratização e relativização do “ruído político”.

Publicidade

Já do lado do investidor estrangeiro, o peso dado para cada coisa é diferente e outros elementos fazem parte da equação. Naturalmente, o embate de narrativas e expectativas se dá no peso concedido a cada item e na leitura da percepção. Quem se vende, não tem total isonomia de avaliação da própria credibilidade. Isso faz parte da natureza humana. Quem está no papel de “ser convencido”, atribui um peso maior à credibilidade e ao subjetivo.

Para muitos investidores, representantes do governo brasileiro estão corretos em enfatizar os erros de avaliação feitos pelo FMI. Entendem que os modelos de projeção utilizados não funcionam em períodos de incertezas profundas, geradas por elementos inesperados (como a pandemia, por exemplo). Olham a reforma tributária com esperança, mas também entendem que o que foi prometido, lá atrás, não está necessariamente em linha com o que será entregue.

“Ah, temos que considerar os aspectos políticos de negociação com o Congresso”, pode ser a resposta brasileira. Certo, mas a subjetividade não pode ser seletiva. Se ela é utilizada para melhorar a imagem do resultado final da reforma, ela também pode ser usada para enfatizar o peso do “ruído político”. O lado brasileiro fala, com orgulho (justo), da independência do Banco Central. Isso cai bem nos ouvidos de investidores.

Por outro lado, questionam por que o Judiciário e o Congresso foram criticados pela sua própria independência. A relativização faz parte do processo de quem quer convencer e de quem quer se deixar convencer.

Publicidade

O “ruído político” é, na verdade, muito mais do que um ruído. Tudo o que é dito, principalmente por um chefe de Estado, não pode ser colocado no balaio da emoção diária por conta de um país polarizado. Pelo menos não para um investidor que não tem tempo de mergulhar nas nuances e nos detalhes das razões por trás de frases sem sentido e significados ocultos. Talvez aí seja onde more a disparidade entre o que o Brasil espera que o investidor sinta — quando escuta uma lista de pontos positivos alcançados — e aquilo que o investidor interpreta como “legal, sigo investindo, não é pra tanto”.

Na política — e a narrativa econômica está intrinsecamente chamuscada pela política — a construção da narrativa não pode ser generalizada. Ela deve ser categorizada para cada público. O público investidor, corporativo, diplomático não é o público eleitor. O eleitor gosta de ouvir algo que corrobore suas crenças. Já esses outros públicos, esperam algo mais sofisticado: um balanço de reconhecimento de equívocos e de vitórias explicadas sem ênfase, quase de uma forma “blasé”.

Na literatura da psicologia política, o reconhecimento de um equívoco, precedendo o anúncio de um acerto, aumenta consideravelmente o efeito impactante do acerto. Talvez isso seja pedir demais, mas é uma estratégia eficiente que se baseia, pasmem, apenas na realidade.

No fim da conversa, fiz o que qualquer pessoa faria: encaminhei o link da música “Sweet Loretta”, da banda holandesa DeWolff.

Publicidade

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Brasil
  • Conteúdo E-Investidor
  • Eleições
  • Exterior
  • Investimentos

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    14 instituições de previdência aplicaram em fundo imobiliário do Master que já perdeu 70% de valor de mercado

  • 2

    Copom segura Selic a 15%: onde investir agora e como se preparar para o possível corte de juros em 2026

  • 3

    13º salário 2025: segunda parcela cai até dia 19; veja quanto você vai receber na calculadora do E-Investidor

  • 4

    Gerdau: como tarifas dos EUA e o aço chinês estão afetando a siderúrgica brasileira

  • 5

    Fundo de pensão que investiu R$ 50 milhões em FII do Master e desvalorizou 78% se posiciona sobre o caso

Publicidade

Quer ler as Colunas de Thiago de Aragão em primeira mão? Cadastre-se e receba na sua caixa de entrada

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Cadastre-se e receba Coluna por e-mail

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Inscrição feita com sucesso

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Lotofácil 3561: PRÊMIO DE R$ 1,8 MILHÃO HOJE (12); veja novo horário
Logo E-Investidor
Lotofácil 3561: PRÊMIO DE R$ 1,8 MILHÃO HOJE (12); veja novo horário
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: o que é um bolão?
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: o que é um bolão?
Imagem principal sobre o Cidades de Minas Gerais recebem mutirões do INSS neste final de semana; entenda
Logo E-Investidor
Cidades de Minas Gerais recebem mutirões do INSS neste final de semana; entenda
Imagem principal sobre o Aposentadoria por incapacidade permanente: como funciona a avaliação médica?
Logo E-Investidor
Aposentadoria por incapacidade permanente: como funciona a avaliação médica?
Imagem principal sobre o Quem não pode voltar à sua função no trabalho é aposentado automaticamente?
Logo E-Investidor
Quem não pode voltar à sua função no trabalho é aposentado automaticamente?
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: veja os estados que tiveram mais ganhadores
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: veja os estados que tiveram mais ganhadores
Imagem principal sobre o Bolsa Família: veja final do NIS que recebe hoje (12/12)
Logo E-Investidor
Bolsa Família: veja final do NIS que recebe hoje (12/12)
Imagem principal sobre o FGTS: uso do saldo em imóveis até R$ 2,25 milhões deve beneficiar quem tem qual renda?
Logo E-Investidor
FGTS: uso do saldo em imóveis até R$ 2,25 milhões deve beneficiar quem tem qual renda?
Últimas: Colunas
Cripto mais seguro: o que a nova regulação do BC muda para quem investe
Fabricio Tota
Cripto mais seguro: o que a nova regulação do BC muda para quem investe

Resolução 520 do BC torna obrigatória a segregação patrimonial e a prova de reservas — pilares que reduzem riscos e elevam o padrão de segurança das plataformas

12/12/2025 | 16h58 | Por Fabricio Tota
112 sonhos investidos: o que 2025 ensinou sobre empreender no Brasil
Carol Paiffer
112 sonhos investidos: o que 2025 ensinou sobre empreender no Brasil

Investir em pessoas é apostar no futuro, e isso exige coragem, método e propósito

12/12/2025 | 14h17 | Por Carol Paiffer
Harry Potter: jogo que custa R$ 250 fica grátis por tempo limitado; veja como liberar o acesso
Quanto custa?
Harry Potter: jogo que custa R$ 250 fica grátis por tempo limitado; veja como liberar o acesso

O game permite explorar animais fantásticos, personalizar personagens, criar poções e ainda ganhar um bônus exclusivo do Fortnite

12/12/2025 | 11h45 | Por Quanto custa?
OPINIÃO. Por que o aumento do salário mínimo é insustentável?
Fabrizio Gueratto
OPINIÃO. Por que o aumento do salário mínimo é insustentável?

Reajuste do piso eleva renda no curto prazo, mas amplia pressões sobre Previdência, gasto público e a solvência do Estado

11/12/2025 | 19h49 | Por Fabrizio Gueratto

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador