- Dentre as 25 cidades que integram o cálculo, 24 contribuíram para a valorização do índice, incluindo as 10 das 11 capitais consideradas na pesquisa; é possível destacar Brasília e Porto Alegro com alta de 2,24% e 2,06%, respectivamente
- O retorno médio do aluguel residencial chegou a 5,47% ao ano, com base em dados de junho. Essa porcentagem é ainda inferior à rentabilidade média projetada para aplicações financeiras de referência nos próximos 12 meses
O Índice FipeZAP+ de Locação Residencial, divulgado nesta terça-feira (18), mostrou que o aluguel dos brasileiros aumentou em 9,24% no primeiro semestre, superando a inflação acumulada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) no período.
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O mês de junho fechou o semestre em alta de 1,38%, resultado ligeiramente acima da apuração de maio, que foi representada por alta de 1,29%. Dentre as 25 cidades que integram o cálculo, 24 contribuíram para a valorização do índice, incluindo as 10 das 11 capitais consideradas na pesquisa; é possível destacar Brasília e Porto Alegro com alta de 2,24% e 2,06%, respectivamente.
A quantia média que saiu do bolso do brasileiro para o aluguel desses imóveis foi de R$ 40,03/m² em junho de 2023, sendo São Paulo a capital com preço médio mais elevado, de R$ 48,92/m². Outros destaques foram para as capitais Florianópolis (R$ 48,26/m²), Recife (R$ 44,23/m²), Rio de Janeiro (R$ 42,34/m²) e Brasília (R$ 39,04/m²). De acordo com os resultados, o aluguel de residências com apenas um dormitório apresentou maior valorização aos demais.
Já para aqueles que alugam em busca de rentabilidade, o índice revelou que o retorno médio do aluguel residencial chegou a 5,47% ao ano, com base em dados de junho deste ano. Essa porcentagem é ainda inferior à rentabilidade média projetada para aplicações financeiras de referência nos próximos 12 meses, por exemplo investimentos em renda fixa sujeitas à Selic – que está ajustada a 13,75% ao ano. As capitais com melhor retorno são Recife (6,93% a.a.), Salvador (6,14% a.a.), Goiânia (5,77% a.a.) e Florianópolis (5,64% a.a.).
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Vale lembrar que o levantamento considera somente os anúncios para novos contratos, sem levar em consideração os reajustes de imóveis já alugados.