- A segunda fase das consultas dos valores a receber deveria ter iniciado em maio
- A princípio, o atraso foi causado pela greve dos servidores do Banco Central
- No entanto, mesmo com o fim da paralisação, a instituição financeira não tem previsão para o início da segunda fase
A busca dos brasileiros para saber se há algum dinheiro esquecido nas contas bancárias segue interrompida há meses pelo Banco Central (BC). Prevista para o mês de maio, a segunda fase das consultas ainda segue sem previsão de início. No site oficial do “valores a receber”, a informação que consta é que a suspensão temporária do sistema acontece para o aprimoramento do serviço.
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Inicialmente, o atraso para o início da segunda etapa da consulta tinha sido causado pela greve dos servidores da instituição financeira. No entanto, mesmo com o fim da paralisação em julho, as consultas não foram retomadas.
O Banco Central informou ao E-Investidor que não há data prevista para o início da segunda fase e que o cronograma entre outras informações, como a estimativa de valores, devem ser divulgados em um momento “oportuno, com a devida antecedência”.
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De acordo com as estimativas do BC, cerca de R$ 8 bilhões estavam “esquecidos” em contas bancárias de brasileiros. Apesar do alto valor, a maior parte das pessoas, cerca de 13,9 milhões, tinha entre R$ 0 e R$ 1. O baixo valor gerou frustração para alguns correntistas que relataram os seus casos e de familiares na internet. Relembre algumas histórias nesta reportagem.
De onde vem o ‘dinheiro esquecido’?
Segundo o Banco Central, os R$ 8 bilhões podem ter tido as seguintes origens:
- Recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados;
- Tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, desde que a devolução esteja prevista;
- Em Termo de Compromisso assinado pelo banco com o Banco Central;
- Contas-correntes ou poupança encerradas com saldo disponível;
- Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito.
Com informações do Estadão