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Comportamento

Como cuidar das finanças pessoais usando o ‘método Marie Kondo’

Dicas da autora de 'A Mágica da Arrumação' podem ajudar na organização financeira

Por E-Investidor

05/08/2020 | 10:39 Atualização: 08/12/2023 | 17:36

Marie Kondo, em Hollywood, na Califórnia, em fevereiro de 2019 (Foto: Reuters/Lucas Jackson)
Marie Kondo, em Hollywood, na Califórnia, em fevereiro de 2019 (Foto: Reuters/Lucas Jackson)

(Murilo Basso/Especial para o E-Investidor) – Livros traduzidos para mais de 40 idiomas e com milhões de cópias vendidas, série de sucesso na Netflix e uma posição na lista da revista Time das 100 pessoas mais influentes do mundo, na edição de 2015. Não seria exagero afirmar que a japonesa Marie Kondo é uma verdadeira guru da arrumação.

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Autora de “A Mágica da Arrumação”, entre outras publicações, e estrela de “Ordem na Casa com Marie Kondo”, a empresária, escritora e especialista em organização pessoal desenvolveu um método que ficou conhecido como KonMari, que consiste em uma prática quase espiritual: a pessoa deve reunir todos os seus pertences, separados por categoria, e manter somente aqueles que lhe “despertem alegria”.

Apesar de ser focado na organização da casa, o KonMari pode, muito bem, ser aplicado também em relação ao cuidado com as finanças pessoais. O primeiro passo, a organização das finanças em si, é o mais óbvio, mas também pode ser o mais difícil – já que a procrastinação é, muitas vezes, a principal culpada para o caos se instalar em nossas vidas. Para de fato conseguir se organizar, você pode seguir a mesma dica que Marie Kondo dá em seu programa na Netflix sobre itens pessoais: colocar tudo à sua frente.

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“Esse movimento pode ser realizado em uma folha ou em um arquivo de computador, o que for mais conveniente para você. Com caneta ou mouse na mão, elenque todas as receitas, gastos fixos, gastos esporádicos, empréstimos e financiamentos. Nada pode ficar de fora. Pense também em receitas e gastos que ocorrem uma vez por ano, como 13° salário e compras de Natal, e anote também”, orienta Emanuelle Nava Smaniotto, administradora e professora da Escola de Gestão e Negócios da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).

O ideal, explica Emanuelle, é conseguir visualizar os fluxos de gastos diários, semanais, mensais e anuais. Para tanto, há vários métodos: planilhas, aplicativos para celular e até anotações em caderninhos. Não há uma regra fechada, pois cada pessoa deve pensar no meio mais prático para si própria, que ela saiba que vai conseguir controlar sempre. Não adianta, por exemplo, lançar mão das planilhas de Excel, ainda que se escolha o modelo mais simples, se a pessoa não tem o hábito de usar o computador todos os dias.

Categorização

Um ponto importante no KonMari é a categorização. Sobre a organização da casa, Marie Kondo nos encoraja a dividir o trabalho por categorias, e não por cômodos, como se faz comumente. Separa-se as roupas, livros, louças, tudo de uma vez ao invés de organizar primeiro o quarto, depois a cozinha, sala e aí por diante. O mesmo pode ser aplicado nas finanças pessoais. Após elencar todos os gastos é fundamental separá-los por categorias.

“Costumo dizer que são dois tipos de classificação que ajudam muito. Primeiro, é bom classificar as despesas como obrigatórias e não obrigatórias. Depois, classificá-las entre despesas fixas e despesas variáveis. Dessa maneira, fica mais fácil cortar aquilo que é supérfluo ou diminuir os gastos essenciais”, sugere Virginia Prestes, professora de Finanças do curso de Administração da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap).

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O aluguel, por exemplo, é uma despesa obrigatória e fixa, enquanto a conta de luz é obrigatória e variável. Já a academia é não obrigatória e fixa, e a alimentação em restaurante é não obrigatória e variável.

“Outro ponto muito interessante e ligado à organização financeira é fazer o orçamento do mês. Então são dois pontos essenciais: primeiro, identificar e anotar os gastos mensais, tendo uma atitude passiva; segundo, ter uma atitude proativa, sentando e planejando para o mês e o quanto gostaria de gastar em cada item variável”, completa Virginia.

Eliminar gastos, definir prioridades e ser feliz

A professora da Faap diz que levantar os gastos e categorizá-los permite à pessoa verificar quais despesas são ou não supérfluas e podem ser reduzidas. O que é “supérfluo”, porém, pode variar de indivíduo para indivíduo.

“Finanças pessoais não são uma corrida de 100 metros, mas sim uma maratona. É importante, para ter consistência e conseguir seguir o planejado, que também haja pequenos prazeres. O que a pessoa gosta de fazer, ela deve continuar fazendo, não deve cortar tudo. É preciso, porém, planejar-se e colocar no orçamento para não gastar mais do que gostaria de ter gastado, que não se deixe levar pela emoção”, afirma.

Essa questão tem a ver com o que Marie Kondo fala sobre o “despertar da felicidade” quando está ajudando as pessoas a organizarem suas casas em seu programa na Netflix. Se determinado objeto não irradia felicidade para você, está na hora de se livrar dele – quem sabe o item não vá fazer outras pessoas felizes? Isso vale também para as finanças.

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“Marie Kondo traz uma reflexão essencial sobre o consumo com significado. Ao iniciar um planejamento financeiro, é importante que você analise o percentual que gasta do seu salário com gastos que não são necessários. Vivemos em um mundo em que somos incentivados a consumir e seguidamente experimentamos novas necessidades de consumo. Não estou falando para você cortar todos os seus gastos e apenas poupar: acredito no equilíbrio entre vida financeira e felicidade, em que a felicidade depende de determinados consumos, seja em bens materiais ou experiências, como viagem, cinema, etc”, opina Emanuelle Nava Smaniotto, da Unisinos.

Um exemplo bastante emblemático é o da academia: em tempos de normalidade (já que a pandemia do novo coronavírus exige de nós o isolamento social), não é incomum ouvirmos de amigos que eles estão pagando a mensalidade, mas não têm tempo ou sequer sentem vontade de frequentar o local. Muitas vezes, esse é um gasto que se tem somente pela obrigação social e que pode, muito bem, ser substituído por práticas ao ar livre, sem custo algum.

Ao fazer a análise financeira, é importante observar quais são os gastos não essenciais, do ponto de vista prático e racional, que estão sendo feitos e refletir a respeito deles. O percentual poderia ser menor? De que forma?

“É importante que saibamos gastar com coisas e experiências que possuam significado para nós. Se eu gastar todo o meu dinheiro, e não economizar, provavelmente passarei por situações financeiras de emergência, e ficarei triste por não ter os recursos necessários. Se eu poupar todo o meu dinheiro, provavelmente não terei experiências com cônjuge, família e amigos, que fariam feliz. O equilíbrio é super importante: que saibamos gastar com coisas e experiências que possuam significado para nós”, pontua Emanuelle.

Aonde você quer chegar?

Sobre a organização da casa, a influenciadora japonesa diz que imaginar qual seria a sua vida ideal esclarece seus objetivos antes da arrumação. Nas finanças, também é preciso estabelecer metas, que acabam se ligando de forma intrínseca à noção de felicidade. As metas são muito particulares, por isso é importante que cada pessoa tenha um entendimento claro de sua jornada e o que pretende conquistar no decorrer dela.

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“Caso você já tenha estipulado suas metas de vida, sugiro que comece categorizando os objetivos por prazo, e, a partir daí, conforme o percentual que esteja disposto a poupar mensalmente, distribua o montante que será destinado para cada ‘caixinha de investimento”, pontua Emanuelle.

As especialistas sugerem que se comece por um objetivo de curtíssimo prazo: a reserva de emergência, destinada a qualquer eventualidade que possa surgir, como a perda de emprego ou o tratamento de uma doença. Objetivos de curto prazo costumam ser viagens próximas, enquanto as de médio prazo podem ser a troca de um carro ou uma mudança para uma casa maior.

Uma meta muito comum de longo prazo dos brasileiros costuma ser ter uma aposentadoria confortável – que, invariavelmente, precisa ser uma aposentadoria privada. Para tanto, é preciso começar a poupar cedo.

Se a empresa onde se trabalha possui um plano de Previdência próprio, é interessante se cadastrar e contribuir. Caso contrário, a dica das especialistas é procurar uma instituição financeira ou corretora. Quem já possui um bom conhecimento em investimentos pode até cuidar da aposentadoria sozinho.

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“Uma dica para visualização clara das metas, é ajustar uma planilha na qual as linhas são as metas e as colunas são os meses e anos. A partir do momento em que você pinta o período para cada meta, fica muito mais fácil calcular e estipular o valor a ser poupado em tal período”, conclui a professora da Unisinos.

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