O que este conteúdo fez por você?
- O Pix movimentou R$ 1,1 trilhão em seis meses de funcionamento, com mais de 1 bilhão de operações
- Em abril, houve mais transações feitas com o Pix, do que com o TED, DOC, boletos e cheques somados
- No total, são mais 242 milhões de chaves Pix cadastradas, sendo 83 milhões de usuários pessoas físicas e mais de 5,5 milhões de empresas
Entre 16 de novembro de 2020 e 16 de maio deste ano, três letras revolucionaram a maneira como o brasileiro lida com o dinheiro. O Pix movimentou R$ 1,1 trilhão nesses seis meses de funcionamento, com mais de 1 bilhão de operações.
Leia também
A tecnologia criada pelo Banco Central é uma nova forma de fazer transferências entre contas bancárias e realizar pagamentos – só que de modo instantâneo e gratuito para as pessoas físicas.
Em abril, houve mais transações feitas com o Pix, do que com TED, DOC, boletos e cheques somados. Segundo dados do BACEN, desde o lançamento, 75 milhões de brasileiros usaram a nova tecnologia, o equivalente a cerca de 45% da população.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
No total, são mais 242 milhões de chaves Pix cadastradas (para realizar o envio de dinheiro, os usuários cadastram dados, como email, telefone e cpf, que funcionam como indexador daquela conta bancária), sendo 83 milhões de usuários pessoas físicas e mais de 5,5 milhões de empresas.
“Em comparação a outros sistemas de pagamentos instantâneos no mundo, o Pix figura entre os que tiveram adoção mais rápida. É um meio de pagamento prático, rápido, acessível e seguro, que traz facilidade e gera novos modelos de negócio. A novidade movimentou bastante o mercado, promovendo maior competição no sistema financeiro. O Pix veio para ficar e continuará evoluindo com novas funcionalidades”, afirmou o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em nota enviada à imprensa.
Vantagens e evoluções
Não é difícil entender o motivo de o Pix ter superado outros meios de transferência de forma tão rápida. Diferente de um TED ou DOC, por exemplo, em que a transação só pode ser feita em horário comercial e de segunda a sexta, o Pix é ‘compensado’ na hora. Isso significa que em segundos os recursos chegam à conta destino.
Além disso, a tecnologia funciona 24 horas por dia, sete dias por semana e é gratuita para pessoas físicas. O Banco Central também está investindo em evoluir o serviço: no início do mês, a instituição lançou o Pix Cobrança, que é um concorrente de peso para o boleto bancário.
Com o Pix Cobrança, empresas podem gerar QR Codes, que facilitarão o pagamento de produtos e serviços. Diferente do boleto tradicional, o pagamento chega à conta da companhia na hora. Outras funções, como Pix Saque e Pix Troco também estão em estudo.
Publicidade