Investir em bitcoin pode se mostrar uma estratégia lucrativa, mesmo para aqueles que dispõem de um capital inicial modesto, como R$ 1 mil. O recente desempenho da maior criptomoeda em valor de mercado tem superado os investimentos em renda variável, como o Ibovespa, principal índice da B3.
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Enquanto o Ibovespa registra alta de 6,39% desde janeiro, o bitcoin acumula uma valorização expressiva de 43,6% no mesmo período, proporcionando uma diferença significativa de 37,2 pontos porcentuais.
Um estudo realizado por Felipe Medeiros, analista de criptomoedas e sócio da Quantzed Criptos, revelou que investidores que alocaram R$ 1 mil em bitcoin já obtiveram um lucro de R$ 563 até o momento.
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Segundo ele, o desempenho do bitcoin se deve à melhora do cenário macroeconômico ao longo do ano. A criptomoeda tem se recuperado de perdas sofridas no passado, especialmente durante a quebra da segunda maior corretora do mercado, a FTX. Medeiros destaca que o mercado de criptomoedas enfrentou um momento desafiador quando investidores temeram que outras exchanges, como a Binance, também enfrentassem dificuldades.
A quebra dos bancos em março também impulsionou o avanço do bitcoin. Durante esse período, a criptomoeda registrou uma valorização de 39,43% entre os dias 10 e 21 de março, reforçando sua posição como uma opção de investimento em meio à crise bancária. No entanto, os embates regulatórios da Securities and Exchange Commission (SEC, órgão equivalente à Comissão de Valores Mobiliários do Brasil) contra as corretoras geraram incertezas no curto prazo.
Alta do bitcoin vai continuar?
Apesar das preocupações, o bitcoin tem se mantido forte. Recentemente, a dominância do bitcoin aumentou 4%, indicando uma saída de investidores de altcoins, que são criptomoedas alternativas ao bitcoin. Essa mudança de fluxo pode estar contribuindo para a estabilidade do bitcoin.
Mas as altas do bitcoin continuarão? Vinícius Bazan, analista de criptoativos da Empiricus Research, acredita que o bitcoin tem potencial para atingir novos patamares de preço, podendo chegar a US$ 40 mil. Fatores como a melhora dos indicadores econômicos, a proximidade do halving (redução planejada nas recompensas que os mineradores recebem) em 2024, a evolução de protocolos importantes do mercado e o crescimento do ambiente de finanças descentralizadas favorecem essa perspectiva.
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No entanto, investidores devem agir com cautela ao alocar parte de seu patrimônio nessa classe de ativo. Criptomoedas possuem volatilidade significativamente maior do que ações de empresas, por exemplo. Por isso, especialistas recomendam limitar a exposição a criptoativos a até 5% do portfólio.
Tasso Lago, especialista em criptomoedas e fundador da Financial Move, ressalta que o investidor deve estar ciente da flutuação de preço do bitcoin, que pode chegar a 10% a 15% em um dia comum. Portanto, é fundamental ter uma visão de longo prazo ao investir e considerar a atual valorização como uma oportunidade de investimento, com perspectivas positivas para seu crescimento futuro.
Ao longo dos últimos cinco anos, o bitcoin registrou uma valorização de 440,71%, tornando-se o ativo digital de maior valor de mercado. Em contraste, o Ibovespa teve um aumento de 66% no mesmo período. Esses números reforçam a atratividade do bitcoin como uma opção de investimento com potencial de retorno significativo.
* Texto produzido com ajuda de inteligência artificial (IA)
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